De acordo com os modelos
climáticos, estas características climáticas devem ocorrer por conta da
influência do fenômeno La Niña em sua fase fraca no final de 2024 e início de
2025. Segundo a Apac, há uma probabilidade de 75% de ocorrência deste
fenômeno.
O La Niña consiste no
resfriamento das águas superficiais do oceano Pacífico, principalmente na
região próxima da Linha do Equador. O fenômeno provoca mudanças na circulação
atmosférica tropical, o que impacta a temperatura e a chuva em diversas
regiões. Entre as consequências deste fenômeno estão a seca severa e atrasos no
início do período úmido.
Atualmente, no Oceano
Atlântico Tropical, observa-se resfriamento na porção sul e aquecimento na
porção norte, condição que desfavorece a formação de chuvas na região
Nordeste.
Com isso, para o trimestre
entre novembro e janeiro, a expectativa é de volumes de chuva abaixo do normal
e temperaturas acima da média histórica em todas as regiões de Pernambuco.
Esse período é
tradicionalmente seco na Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste, e
representa o início da pré-estação chuvosa no Sertão. No entanto, a previsão
aponta para uma estação de chuvas menos intensa, com pancadas isoladas seguidas
de períodos secos, especialmente no Sertão.
Esses dados foram discutidos
e consolidados na Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste do
Brasil, coordenada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos de Alagoas.
O encontro, realizado por videoconferência em 24 de outubro de 2024, contou com a participação dos Centros Estaduais de Meteorologia do Nordeste e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
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