A lei foi proposta pelo
deputado Felipe Carreras (PSB-PE), com coautoria da bancada socialista na Câmara.
Relator do projeto e filho do homenageado, o deputado Pedro Campos (PSB-PE)
participou da solenidade de sanção da nova lei. Ele afirmou que esse é o
reconhecimento do heroísmo e dedicação excepcionais de Eduardo ao Brasil.
“É muito simbólico que esse
reconhecimento ocorra após 10 anos da partida precoce de Eduardo. Ele se
destacou como um articulador habilidoso, capaz de construir alianças e abrir
novos caminhos para a política brasileira e deixou um legado de compromisso com
o progresso, a justiça social e o desenvolvimento sustentável, inspirando
futuras gerações de líderes a seguirem seus passos na construção de um País
melhor”, afirmou Pedro.
O parlamentar destacou ainda
a preocupação do saudoso líder socialista para que o poder público fosse
instrumento de melhoria da vida das pessoas, principalmente dos que mais
precisavam. “Eduardo é uma inspiração, foi um visionário e suas ideias seguem
atuais e nos guiando no caminho da boa política”, acrescentou Pedro.
O presidente Lula afirmou
que essa é uma oportunidade de colocar Eduardo Campos na história como símbolo
da política brasileira. “No momento em que sancionamos uma lei que transforma
Eduardo em herói nacional, estamos dando uma contribuição para fazer com que
aqueles que nasceram depois de nós possam conhecer outro tipo de político.
Estamos enaltecendo as virtudes de um homem que nasceu no berço da política e
morreu defendendo as pessoas menos favorecidas e as pessoas pobres deste país”,
disse o presidente.
Autor da iniciativa,
Carreras ressaltou a importância de reconhecer o legado do ex-governador de
Pernambuco, especialmente no contexto dos 10 anos de seu falecimento. “A
trajetória de Eduardo como homem público o gabarita para estar nesse honrado
livro, por tudo o que ele fez como Ministro da Ciência e Tecnologia do governo
Lula e como governador de Pernambuco, colocando na agenda nacional temas
essenciais para o nosso desenvolvimento, como o investimento em ciência e
tecnologia e a opção pela universalização da educação pública integral”,
afirmou.
Além de Pedro, estiveram
presentes na solenidade a viúva de Eduardo, Renata Campos, acompanhada de seus
filhos João Campos, prefeito de Recife, Maria Eduarda Campos e o caçula Miguel
Campos. Também participaram o líder do PSB na Câmara, Gervásio Maia (PB), a
deputada Tabata Amaral (SP), os deputados pernambucanos Lucas Ramos e Felipe
Carreras.
“Fiz questão de vir com
todos os filhos. Eu acho que é muito importante a nação brasileira reconhecer
pessoas que lutaram, fizeram história e que isso sirva de referência para as
gerações futuras”, ressaltou Renata.
Para o prefeito de Recife,
seu pai era um exemplo de pessoa íntegra e completa. “Que bom que alguém que
fez o que ele fez em vida, jamais morrerá e jamais será esquecido. A política
tem a capacidade de transformar, mudar a realidade e gerar oportunidade. E, por
isso, temos que ter pessoas da altura dele sendo lembradas e reverenciadas”,
acrescentou João.
O vice-presidente da
República, Geraldo Alckmin, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e o ministro
Márcio França também estiveram presentes. “Eduardo tinha o dom de servir,
enxergar as pessoas e trabalhar pela comunidade. Pernambuco lançou os melhores
projetos no tempo de Eduardo Campos, na saúde, na educação e na ciência e
tecnologia”, afirmou Alckmin.
TRAJETÓRIA- Eduardo começou
sua vida pública em 1986, durante a campanha de Miguel Arraes, seu avô, eleito
governador de Pernambuco naquele ano. Em 1990, entrou oficialmente na vida
política ao ingressar no Partido Socialista Brasileiro (PSB), e foi eleito
deputado estadual.
Além desse cargo, o ex-presidente Nacional do PSB foi deputado federal, governador de Pernambuco, ministro de Ciência e Tecnologia e se preparava para disputar a presidência da República.
Como governador, Eduardo
deixou um legado de desenvolvimento e compromisso com a gestão pública, além do
investimento em educação, uma de suas maiores bandeiras. No combate à
violência, criou o Pacto pela Vida, um programa que reduziu os índices de
homicídios em 39% no Estado. Sua sensibilidade com as questões sociais se
manifestou no Programa Mãe Coruja Pernambucana, um programa que visava reduzir
a mortalidade infantil e que foi reconhecido pela ONU por sua eficiência e
inovação.
À frente do Ministério de
Ciência e Tecnologia, o socialista contribuiu para o avanço da pesquisa e da
inovação no Brasil. Sob sua gestão, foram criados importantes marcos
regulatórios e programas que até hoje impulsionam o desenvolvimento científico
do país.
No dia 10 de agosto Eduardo completaria 59 anos. Nesta mesma semana, dia 13 de agosto, completaram 10 anos de sua partida. Por coincidência do destino, o líder socialista faleceu na mesma data que seu avô, Miguel Arraes, o precursor de sua vida na política, uma das figuras mais importantes da história do PSB, e que faleceu em 2005.
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