Finalizado pela Polícia
Civil em 18 de novembro, o inquérito aponta elementos que resultaram no indiciamento
do parlamentar por peculato-desvio, crime previsto no artigo 312 do Código
Penal. De acordo com o relatório, gravações em vídeo, comprovantes de
transferências financeiras e outros documentos sugerem possíveis negociações de
cargos comissionados da Câmara para desvio de recursos públicos.
A investigação também
derrubou a versão apresentada inicialmente por Claudelino, segundo a qual ele
teria sido vítima de extorsão e ameaça por parte do denunciante. Testemunhas e
documentos analisados pela Polícia Civil não confirmaram qualquer tipo de
coação, afastando a hipótese de intimidação alegada pelo vereador.
Com o novo cenário, a defesa
de Micael apresentou petição à Mesa Diretora da Câmara, sustentando que
desapareceram os argumentos utilizados anteriormente para suspender o processo
ético. A comissão havia interrompido os trabalhos após pedido da defesa de
Claudelino, que aguardava o desfecho do inquérito para embasar sua estratégia.
O advogado Lucas Wesley
Almeida Cavalcanti, representante de Micael, afirmou que o relatório policial
não apenas reforça a denúncia inicial, como revela “fatos novos e gravíssimos”,
que afrontariam os princípios da administração pública e o decoro parlamentar.
A defesa acrescenta que, ao registrar uma denúncia considerada infundada, o
vereador pode ter incorrido em denunciação caluniosa, o que também configuraria
infração ética.
Com o inquérito concluído e o indiciamento formalizado, o caso retorna ao centro do debate político em Arcoverde e promete novos capítulos no âmbito legislativo.
👉 Acompanhe
mais notícias e curta nossas redes sociais:


Nenhum comentário:
Postar um comentário