O Conselho Regional de
Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirmou, nesta quarta-feira (25/10),
que investiga “o profissional em questão”. No site do Cremesp, o registro
profissional do médico, que está foragido da Justiça, consta como ativo.
Uma das vítimas, uma
enfermeira de 47 anos, afirmou ao Metrópoles que foi estuprada pelo
médico logo depois de ser submetida a uma cirurgia de hemorroida, em agosto do
ano passado.
“Eu estava ainda grogue, por
causa da anestesia. Mas lembro, em flashs, dele me colocando de bruços na maca
e minha cabeça batendo na parede. Vomitei. Depois de um tempo, vi que ele
limpava o pênis em uma pia ao lado da maca.”
Antes do abuso, o médico
teria dado mais medicação à vítima. A enfermeira acrescentou que, por
causa do excesso de remédios, “apagou” quando chegou em casa, uma sexta-feira,
acordando somente no domingo.
“Quando acordei senti uma
dor terrível na região do ânus. Ele me abusou no local onde havia feito a
cirurgia. Fui em seguida na delegacia, para registrar um boletim de
ocorrência.”
Por ainda trajar a mesma
roupa com a qual saiu da clínica de Berchielli, o vestuário foi apreendido por
policiais da 5º Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no Tatuapé, e enviado para
perícia.
A vítima afirmou que sua
calcinha “desapareceu” da delegacia. Ela percebeu isso quando os laudos
periciais de seu vestido foram concluídos, com resultado negativo.
A enfermeira acrescentou ter
ido à 5ª DDM para questionar o sumiço da peça íntima e afirmou ter sido
“humilhada” por duas escrivãs.
“Uma delas perguntou para a
outra se ela estava com calcinha, e tirando uma da minha cara porque eu
perguntei sobre a minha, que tinha desaparecido.”
A calcinha finalmente apareceu, com o resultado pericial, cerca de um ano e meio depois, após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) oferecer denúncia contra o médico e solicitar os laudos. Do Metrópoles
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