A operação - chamada de
"Benesse" e deflagrada nesta sexta-feira (1º) - teve de ser
autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) porque a lista de investigados
também inclui o ministro. Ele não é alvo dos mandados cumpridos nesta sexta.
A companhia é uma estatal
responsável por realizar obras e serviços em estados do Nordeste, do Norte no
Distrito Federal.
A PF cumpre 12 mandados de
busca e apreensão, expedidos pelo STF, nas cidades de São Luís (MA), Vitorino
Freire (MA) e Bacabal (MA). Também estão sendo cumpridos: Medidas cautelares de
prisão, afastamento da função pública, suspensão de licitações, vedação da
celebração de contratos com órgãos públicos, bem como ordens de
indisponibilidade de bens.
Se confirmadas as
suspeitas, os investigados poderão responder por fraude a licitação,
lavagem de capitais, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e
corrupção passiva. Os nomes de todos os alvos não foram divulgados.
A investigação, iniciada em
2021, teve a sua primeira fase deflagrada em 20 de julho de 2022 e a segunda em
5 de outubro de 2022. Esta nova fase alcança o "núcleo público" da
organização criminosa, informou a PF, após se rastrear a indicação e o desvio
de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de um município
maranhense.
Na primeira fase, a operação
foi realizada em São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e
Barreirinhas, com 16 mandados de busca e apreensão. A PF apreendeu relógios de
luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo.
A principal empresa apontada no esquema é a Construservice, que tem como sócio oculto Eduardo Costa Barros, o 'Eduardo DP', também conhecido como 'Imperador'. Ele é alvo da operação e foi preso na primeira fase. Do G1
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