sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Prefeita, irmã do ministro, é alvo de operação da PF sobre desvios na Codevasf

               A prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Martins Bringel Rezende Alves, é alvo de operação da Polícia Federal que visa desarticular uma organização criminosa que supostamente praticava fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ela é irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

A operação - chamada de "Benesse" e deflagrada nesta sexta-feira (1º) - teve de ser autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) porque a lista de investigados também inclui o ministro. Ele não é alvo dos mandados cumpridos nesta sexta.

A companhia é uma estatal responsável por realizar obras e serviços em estados do Nordeste, do Norte no Distrito Federal.

A PF cumpre 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nas cidades de São Luís (MA), Vitorino Freire (MA) e Bacabal (MA). Também estão sendo cumpridos: Medidas cautelares de prisão, afastamento da função pública, suspensão de licitações, vedação da celebração de contratos com órgãos públicos, bem como ordens de indisponibilidade de bens.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude a licitação, lavagem de capitais, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva. Os nomes de todos os alvos não foram divulgados.

A investigação, iniciada em 2021, teve a sua primeira fase deflagrada em 20 de julho de 2022 e a segunda em 5 de outubro de 2022. Esta nova fase alcança o "núcleo público" da organização criminosa, informou a PF, após se rastrear a indicação e o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de um município maranhense.

Na primeira fase, a operação foi realizada em São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas, com 16 mandados de busca e apreensão. A PF apreendeu relógios de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo.

A principal empresa apontada no esquema é a Construservice, que tem como sócio oculto Eduardo Costa Barros, o 'Eduardo DP', também conhecido como 'Imperador'. Ele é alvo da operação e foi preso na primeira fase. Do G1

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