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sábado, 19 de abril de 2025

Suspeita de envenenar ovo de Páscoa que matou criança em Imperatriz é presa no Maranhão

           A Polícia Civil do Maranhão prendeu na tarde da última quinta-feira (17) Jordélia Matos Araújo, de 36 anos, principal suspeita de envenenar um ovo de Páscoa que causou a morte de uma criança de 7 anos e deixou outras duas pessoas da mesma família internadas em estado grave.

A prisão aconteceu em um ônibus interurbano na cidade de Santa Inês (MA), quando Jordélia tentava deixar a cidade onde reside. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), ela foi localizada por agentes da Delegacia Regional de Santa Inês e levada sob custódia.

O crime aconteceu na cidade de Imperatriz, no sudoeste do estado. O ovo de Páscoa foi entregue na casa das vítimas por um motoboy na noite de quarta-feira (16), acompanhado de um bilhete que dizia: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa”. Pouco depois de consumir o doce, a criança de 7 anos faleceu, enquanto sua mãe, Miriam Lira, de 36 anos, e a irmã mais velha, Evelyn Fernanda, de 14, foram internadas em estado grave na UTI do Hospital Municipal de Imperatriz.

Segundo o depoimento do pai da criança, que é separado da mãe, a entrega do presente causou surpresa. A polícia acredita que o motivo do crime tenha sido ciúmes e vingança. O secretário de Segurança do Maranhão, Maurício Martins, afirmou que a suspeita é ex-namorada do atual companheiro de Miriam Lira, o que pode ter motivado o ato.

“Tendo em vista que o ex-marido da autora é o atual companheiro ou atual namorado da vítima, que foi envenenada juntamente com seus dois filhos”, declarou o secretário em entrevista ao portal G1.

As investigações seguem em andamento, e a suspeita permanece presa enquanto a Polícia Civil aguarda os laudos periciais sobre o conteúdo do ovo de Páscoa. O caso chocou a população maranhense e levantou alertas sobre crimes motivados por relações pessoais mal resolvidas. 

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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Prefeita, irmã do ministro, é alvo de operação da PF sobre desvios na Codevasf

               A prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Martins Bringel Rezende Alves, é alvo de operação da Polícia Federal que visa desarticular uma organização criminosa que supostamente praticava fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Ela é irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

A operação - chamada de "Benesse" e deflagrada nesta sexta-feira (1º) - teve de ser autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) porque a lista de investigados também inclui o ministro. Ele não é alvo dos mandados cumpridos nesta sexta.

A companhia é uma estatal responsável por realizar obras e serviços em estados do Nordeste, do Norte no Distrito Federal.

A PF cumpre 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF, nas cidades de São Luís (MA), Vitorino Freire (MA) e Bacabal (MA). Também estão sendo cumpridos: Medidas cautelares de prisão, afastamento da função pública, suspensão de licitações, vedação da celebração de contratos com órgãos públicos, bem como ordens de indisponibilidade de bens.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude a licitação, lavagem de capitais, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva. Os nomes de todos os alvos não foram divulgados.

A investigação, iniciada em 2021, teve a sua primeira fase deflagrada em 20 de julho de 2022 e a segunda em 5 de outubro de 2022. Esta nova fase alcança o "núcleo público" da organização criminosa, informou a PF, após se rastrear a indicação e o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação de um município maranhense.

Na primeira fase, a operação foi realizada em São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas, com 16 mandados de busca e apreensão. A PF apreendeu relógios de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo.

A principal empresa apontada no esquema é a Construservice, que tem como sócio oculto Eduardo Costa Barros, o 'Eduardo DP', também conhecido como 'Imperador'. Ele é alvo da operação e foi preso na primeira fase. Do G1

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sábado, 15 de outubro de 2022

Preso em operação da PF fez pedidos de R$ 69 milhões no orçamento secreto

                    Um dos presos em operação da Polícia Federal no Maranhão, Roberto Rodrigues, fez pedidos de R$ 69 milhões no orçamento secreto na condição de “usuário externo”. Desse total, R$ 36 milhões foram liberados pelo governo.

A operação da PF apura suspeitas de irregularidades no pagamento das emendas parlamentares cujo nome técnico é emenda de relator, mas que ficaram conhecidas como orçamento secreto.

Além de Roberto Rodrigues, o irmão dele, Renato Rodrigues, também foi preso. De acordo com as investigações, eles são suspeitos de inserir dados falsos em planilhas do Sistema Único de Saúde (SUS) em vários municípios maranhenses para inflar a quantidade de procedimentos médicos feitos nas localidades e, dessa forma, aumentar o repasse de recursos do Orçamento.

Em um movimento paralelo, Roberto Rodrigues fez os pedidos de repasses das emendas de relator no sistema da Câmara. Todo cidadão pode fazer solicitações de verbas para municípios no orçamento secreto.

Para o recurso ser efetivamente enviado aos municípios em forma de emenda parlamentar, um deputado ou senador precisa apadrinhar o pedido. Ao lado do nome de quem pediu, aparece a condição de “usuário externo”.

O nome do parlamentar não fica registrado no sistema, só o nome de quem fez a solicitação. Esse é um dos motivos para essa modalidade de emenda parlamentar ser chamada de orçamento secreto.

Outro motivo é o fato de não haver mecanismos claros para acompanhar se a verba chegou aos municípios e em que projetos foi aplicada. O orçamento secreto foi criado em 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro. O presidente, em suas declarações, enfatiza que vetou a proposta.

Após negociações do Congresso com o governo, o veto foi derrubado pelos parlamentares. Em todos os anos seguintes do governo, essa modalidade de emendas foi mantida. O orçamento secreto é defendido por aliados próximos ao presidente. Os usuários externos indicaram neste ano R$ 3,9 bilhões do orçamento secreto, mais do que todos os senadores juntos (R$ 2,6 bilhões).  

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