Ele foi detido nesta quarta
(9), por tempo indeterminado, em operação da Polícia Federal, e será
transferido de Florianópolis – onde foi preso – para Brasília ainda nesta
tarde.
Segundo apurou o blog do Valdo
Cruz, os investigadores apreenderam imagens em celulares de policiais
rodoviários com o mapeamento das cidades onde o então candidato à Presidência,
Luiz Inácio Lula da Silva, teve mais de 75% dos votos no primeiro turno no
Nordeste.
Em suas investigações, a PF
também localizou conversas tratando de uma reunião da cúpula da PRF, na qual
Silvinei Vaques teria determinado um "policiamento direcionado" no
dia do segundo turno nas cidades do Nordeste onde Lula teve mais de 75% dos
votos no primeiro turno.
Em depoimento na CPI dos
Atos Golpistas, Silvinei Vasques negou que tivesse dado qualquer ordem
nesta direção.
Agora, a CPI deve analisar,
em breve, um novo pedido de convocação do ex-diretor-geral da PRF, para que ele
compareça à comissão. Desta vez, com as novas provas encontradas pela PF que o
incriminariam.
Vasques declarou voto no
ex-presidente Jair Bolsonaro na véspera da eleição presidencial. Ele foi
indicado para o cargo pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do
ex-presidente.
Segundo investigadores, a PF
também avançou nas investigações em relação ao ex-ministro da Justiça Anderson
Torres, que esteve nesta terça-feira (08) na CPI dos Atos Golpistas.
Em depoimento aos parlamentares, ele negou ter participado de qualquer reunião na Bahia para tratar de direcionamento das blitzs no Nordeste em locais onde Lula era o favorito nas eleições. Os investigadores avaliam que, em breve, terão também provas contra o ex-ministro da Justiça. Do G1
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