Em 2021, o Grupo João Santos
foi alvo da operação Background, da Polícia Federal, por lavagem de
dinheiro, crimes trabalhistas, tributários e financeiros. Em seu auge, o
conglomerado chegou a ter mais de 10 mil trabalhadores.
O Grupo João Santos está em
recuperação judicial, com uma dívida de mais de R$ 13 bilhões. Desse montante,
R$ 10,7 bilhões são com o governo federal, incluindo tributos como imposto de
renda, créditos no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e impostos
sobre faturamento.
Apesar de as dívidas serem
de R$ 10,7 bilhões, esse valor não deve ser pago pelo Grupo João Santos. Isso
porque o acordo com a PGFN prevê descontos sobre juros, multas e encargos,
reduzindo a dívida com o governo para R$ 4 bilhões.
Entre as dívidas acordadas
estão R$ 270 milhões em créditos no FGTS dos trabalhadores, que vinham sendo
cobrados judicialmente sem sucesso há mais de 10 anos. O valor teve um desconto
e ficou em R$ 180 milhões. Esse valor deve ser pago de forma prioritária e
entrar diretamente na conta dos mais de 20 mil trabalhadores das 25 empresas
devedoras desse tributo.
A princípio, o conglomerado
deve pagar, em até 60 dias, R$ 230 milhões, priorizando as dívidas com FGTS.
Com isso, o Grupo João Santos poderá operar “em condições de normalidade”, inclusive com a retomada de operações que estavam paralisadas por causa da dívida. Segundo a PGFN, o acordo deve preservar empregos e aumentar a arrecadação de tributos. Em seu auge, o Grupo chegou a ter mais de 10 mil funcionários. Do G1PE
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário