O consultor legislativo Mauro Carneiro, que assessora o grupo, também elencou
ações importantes que podem ser desenvolvidas pela frente a partir do
compromisso já assumido pelo atual Governo Federal, de que a ferrovia vai, sim,
chegar até Suape, providência apontada como crucial para o desenvolvimento do
Estado. “A gente precisa saber, de forma mais clara, qual é a modelagem
jurídica para a continuidade das obras e quem são os parceiros privados que estão
interessados na contratação. É preciso também conhecer os anais e estudos
preliminares da viabilidade econômico-financeira e, uma coisa muito importante,
o impacto social e ambiental da obra”, afirmou. Ele espera que a União reserve
R$ 450 milhões no orçamento do ano que vem para a retomada das obras. A
previsão do orçamento total está em torno de R$ 4 bilhões.
Coordenador da frente, o deputado João Paulo (PT) ressaltou a importância do trabalho do grupo para garantir esses recursos. “A Frente da Transnordestina impulsionou a mobilização da bancada federal, tanto os deputados quanto os senadores. Implicou também numa mobilização do Governo do Estado, que, não podemos negar, está altamente comprometido e envolvido com a construção da ferrovia em nosso Estado, e, mais do que tudo, do próprio presidente Lula e do Governo Federal”, explicou.
O colegiado ainda deve realizar audiências públicas em Salgueiro e no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. Os resultados dessas reuniões podem gerar acréscimos ao relatório apresentado nesta segunda. Da Folhape
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