sexta-feira, 28 de julho de 2023

Americanas demite cerca de 2 mil funcionários em três semanas

             A Americanas tem intensificado o ritmo de demissões em meio à sua reestruturação. A varejista, que está em recuperação judicial e terá de reapresentar balanços contábeis devido a uma já admitida fraude bilionária, já desligou neste mês, até a semana passada, cerca de 2 mil funcionários. Isso representa quase a metade dos cortes promovidos pela empresa desde o fim de março.

As informações constam dos relatórios apresentados pela própria Americanas à administradora judicial da recuperação judcial, que são atualizados semanalmente. Em 19 de março, a Americanas tinha 40.121 funcionários. Na sexta-feira passada, chegou a 35.741, o que sinaliza ao menos 4.300 demissões, sem considerar eventuais reposições de postos de trabalho.

A semana passada, de 17 a 24 de julho, concentrou o maior corte de pessoal: foram 1.404 desligamentos. Nas duas semanas anteriores, as demissões ficaram em um patamar próximo a 300.

O número de lojas, no entanto, cresceu desde março, quando eram 1.777 unidades em 19 de março, data de fechamento do primeiro relatório da Americanas à administradora judicial. Na semana passada, a cifra estava em 1.825 lojas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, que também comanda a central sindical UGT, parte das demissões é de funcionários da rede Hortifruti em São Paulo.

Procurada, a Americanas disse em nota que "diante da reestruturação de algumas frentes de negócio a partir de seu plano de transformação, realizou o desligamento de colaboradores".

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