“O ministro Renan Filho
sinalizou que as obras da Transnordestina serão reiniciadas em 2024, com
recursos públicos do governo federal, com previsão de inclusão orçamentária
para o ano que vem. Que a vontade política demonstrada se transforme em
capacidade de realização, para que possamos ver, o quanto antes, o trem
cruzando o Nordeste, levando emprego, renda e desenvolvimento para a nossa
região”, ponderou.
Na ocasião, o parlamentar
ressaltou que a convergência de forças de toda bancada de Pernambuco e do
Nordeste foi e será essencial para tirar do papel a obra da ferrovia,
considerada um vetor de integração nacional e desenvolvimento regional.
“O governo tem sensibilidade
e sabe a potência em desenvolvimento regional que a Transnordestina representa.
Esta é uma das obras mais antigas em execução no país. Iremos avançar com ações
concretas para viabilizar a construção de seu projeto original, que irá
beneficiar não apenas Pernambuco, Ceará e o Piauí, mas todo o Nordeste e o
Brasil, levando emprego e renda desde a sua construção até a atração de novos
empreendimentos que irão impulsionar os arranjos produtivos locais de nossa
região”, ponderou Campos.
O parlamentar é autor do
requerimento de convocação para audiência pública na Comissão de Integração
Nacional e Desenvolvimento Regional, que acontecerá no próximo dia 4 de julho.
Vários atores políticos, empresariais, da sociedade civil e de associações de
moradores estarão reunidos para debater os caminhos possíveis para que a
Transnordestina se torne uma realidade.
“Seguiremos acompanhando as
ações que serão desdobradas. Estamos à disposição para contribuir em todas as
frentes, mobilizando atores importantes e, sobretudo, ouvindo as demandas do
nosso povo para que elas cheguem até Brasília”, afirmou.
HISTÓRICO - Em dezembro de
2022, no apagar das luzes do governo Bolsonaro, foi retirado do projeto
original da Transnordestina cerca de 520 km do trecho pernambucano da ferrovia
que ligaria Salgueiro até Suape. Essa exclusão foi aditada em contrato assinado
entre a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT). Além do trecho pernambucano, a obra realizada
nos estados do Ceará e Piauí segue, até então, a passos lentos.
“Essa será uma vitória não
apenas de Pernambuco, mas do Nordeste e de todo o Brasil. Que a potência da
nossa região possa ser escoada, também, por esses trilhos de desenvolvimento”,
finalizou.
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