quinta-feira, 22 de junho de 2023

Juíza quer saber se perito do Caso Beatriz recebeu propina de R$ 1,5 milhão para fraudar perícia

                A juíza Elane Brandão Ribeiro, da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Petrolina, no Sertão do Estado, requisitou informações à Chefia da Polícia Civil de Pernambuco relativas ao Caso Beatriz. 

A magistrada pede informações sobre a existência de um procedimento disciplinar ou inquisitorial em que se investiga possível recebimento de propina para falsificação de laudo pericial por parte do perito Gilmário dos Anjos, no Caso Beatriz Mota, menina de 7 anos assassinada a facadas em dezembro de 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.

De acordo com o despacho feito pela juíza, a pedido da defesa em fase de alegações finais, há trecho de relatório da Polícia Federal (PF) sobre a Operação Metástase que cita o recebimento de R$ 1,5 milhão por parte do perito para "falsificar uma das perícias do Caso Beatriz, que comprometia a instituição de ensino em que a mesma foi assassinada". 

A operação, deflagrada em abril deste ano, teve por finalidade desarticular uma milícia, com características típicas de grupo de extermínio, integrada por policiais militares e civis de Pernambuco, Paraíba e Ceará que atuava na região do Sertão pernambucano, especificamente nos municípios de Salgueiro, Serra Talhada, Ouricuri e Parnamirim. A milícia, segundo a PF, seria especializada em homicídios, além de outras condutas ilícitas relacionadas.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) disse que a suspeita de propina milionária foi revelada pela delegada da Polícia Civil Polyanna Nery, lotada atualmente na Delegacia de Pesqueira. A delegada, no entanto, rebateu a citação. Veja matériacompleta na Folhape´ 

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