Órgão vinculado ao Governo
de Pernambuco, o Sassepe existe há 22 anos e é o responsável por fornecer
localmente assistência de saúde para aproximadamente 180 mil servidores
públicos estaduais e seus respectivos dependentes, em espaços na capital e
também em cidades do interior. Porém, vem enfrentando uma série de dificuldades
para a realização de exames, consultas e cirurgias, segundo o documento.
Uma reunião entre
os beneficiários está prevista para acontecer na próxima terça-feira (7), para
abordar detalhes das denúncias. Ela começará às 15h, de forma online.
“Entregamos um documento
relatando a gravíssima situação em que estão os beneficiários do Sassepe.
Exames, consultas e cirurgias estão suspensas porque os prestadores estão com
falta de pagamento. Eles estão suspendendo o atendimento em todo o estado”,
disse Fiorentina Cabral.
A presidente da Assepe
trouxe dois exemplos de descaso que estão acontecendo no interior do estado.
“Em Caruaru, tem um único hospital (Santa Efigênia) que atende
Sassepe e nem emergência está funcionando lá. O de Petrolina está
quase fechando, porque não tem insumos e a estrutura física está
sucateada”, assegurou.
No Recife, o Hospital
dos Servidores do Estado (HSE), localizado na Avenida Conselheiro Rosa e Silva,
nos Aflitos, foi o principal alvo dos relatos.
Voltando-se para a
possibilidade de “migração” desse percentual de pacientes ao Sistema Único
de Saúde (SUS), a presidente deixou um alerta. “O Sassepe está em crise e não
se sustenta. A população também está prejudicada, porque vai passar a disputar
no SUS uma assistência que já é deficitária”, finalizou.
A reportagem da Folha
de Pernambuco entrou em contato com o governo para tratar do tema. Por
meio de uma nota oficial, foi comunicado que o Instituto de Recursos Humanos de
Pernambuco (IRH) está “funcionando normalmente e empenhado em montar um
cronograma para o pagamento das pendências deixadas pela gestão passada, que
somam mais de R$ 200 milhões”.
Além disso, foi destacado que o Hospital do Servidor atualmente tem à frente a diretora Denise de Fátima Albuquerque Melo, nomeada na última terça-feira (28), conforme traz registro no Diário Oficial desta quarta (1º), derrubando a acusação da Assepe de que a unidade de saúde “não tem diretoria nem gerência”. Lembrando, dia 28 foi ontem. Da Folhape
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário