A solicitação foi feita
porque o agente licenciado Diego de Almeida Soares tem empresas privadas em seu
nome e participava da administração do CTA Clube de Tiro e da loja Shop do
Atirador. Segundo a corregedoria, isso fere o estatuto dos policiais civis.
Presidente da Associação dos
Policiais Civis de Pernambuco, Diego ficou conhecido por ser alvo de uma operação
da Polícia Federal (PF) e um dos personagens de uma reportagem do
"Fantástico", da TV Globo, veiculada no domingo (19).
Ele também é réu em
processos que envolvem falsidade ideológica e uso de documento falso.
O pedido de demissão de
Diego Almeida Soares foi publicado no Boletim-Geral da Secretaria da SDS, na
terça (21). Segundo a pasta, a decisão final sobre a demissão será da
governadora Raquel Lyra (PSDB), como determinam as leis estaduais.
No texto do boletim, a
secretária estadual de Defesa Social, Carla Patrícia Barros da Cunha, diz que
foram acatadas a sugestão da 5ª Comissão Permanente de Disciplina Polícia
Civil, o parecer da corregedora auxiliar civil, o parecer técnico da assessoria
da Corregedoria Geral e o despacho homologatório da Corregedora Geral da SDS.
Todos esses documentos apontam para a pena de demissão.
O policial foi preso pela
Polícia Federal em 2022. Passou quatro meses na cadeia e foi solto em fevereiro
deste ano. O clube tiros foi fechado e a PF apreendeu 2.555 armas. Segundo a
corporação, essa é a maior apreensão dos últimos dez anos.
Diego será julgado pelo
Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) pelos crimes de falsidade
ideológica, uso de documento falso e comércio ilegal de arma de fogo.
O TRF5 também aceitou o
pedido da Polícia Federal em Pernambuco para que as armas apreendidas em
Caruaru sejam doadas para a PM do estado.
Diego ficou milionário com os empreendimentos, de acordo com as investigações da PF. O patrimônio saltou de R$ 390 mil, em 2018, para R$ 60 milhões, em 2021. Do G1PE
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