As acusações falsas de
Eduardo foram dadas após uma agenda de compromissos do ministro Flávio Dino no
Complexo da Maré, conjunto de favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro, na
última segunda-feira (13).
"Flávio Dino, o
ministro que entra na Maré, complexo de favelas mais armado do Rio, com apenas
2 carros e sem trocar tiros. Vamos convocá-lo na Comissão de Segurança Pública
para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime
organizado carioca. Isto é um absurdo!", disparou Eduardo Bolsonaro em
suas redes sociais, nessa quarta-feira (15).
Em outra publicação, Eduardo
questionava o que o ministro foi discutir no Complexo da
Maré.
"Desarmamento? Recadastramento? Assassinato de policiais? Apreensão de
drogas? Ou agradecer o crime por não permitir propaganda de Bolsonaro nestas
áreas durante as eleições?", perguntou.
Na ocasião, o ministro
encontrou lideranças comunitárias, conservou sobre segurança pública e ouviu
sugestões para o Programa Nacional de Segurança com Cidadania - Pronasci II,
relançado pelo governo Lula nessa quarta-feira (15).
"Soube que
representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os
mais pobres. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem
mais precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de
milicianinhos", escreveu Dino em seu Twitter, rebatendo as acusações de
Eduardo Bolsonaro.
Na manhã desta quinta-feira
(16/3), Eduardo retornou as redes sociais e continuou acusando o ministro de
envolvimento com o crime.
"Não fiz acusações,
perguntei e cobrei explicações, pois não é normal um ministro que comanda
polícias entrar assim em área dominada pelo crime. Não me peçam para, enquanto
deputado federal, me calar diante de um descalabro deste", escreveu.
Em resposta a fala de Dino que o chamou 'milíciano', Eduardo rebateu alegando que o ministro não tem medo, já que "tem até colega de ministério com envolvimento com milícia", em referência a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.
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