Segundo as investigações, o
líder religioso, que atuou como pastor de uma igreja evangélica de Goiânia por
sete anos, utilizou de fraude religiosa para ter relação sexual com a vítima,
uma mulher de 20 anos. O autor valeu-se da confiança e respeito depositados
pela vítima nele para convencê-la, por meio de manipulação psicológica, a
acompanhá-lo a um hotel de luxo de Goiânia e manter relações sexuais com ele. O
criminoso alegava que, depois disso, a vítima alcançaria a salvação de sua alma
e da do marido dela.
Em conversas de WhatsApp, na
intenção de praticar novos atos libidinosos, mesmo com a negativa da vítima, o
autor proferiu diversas ameaças à vítima e à família dela. O pastor se
autodenominava “Yahuha” (Deus) e praticava terror psicológico, afirmando que o
marido da vítima “seria recolhido (morto a mando de Deus)”, que a vítima não
seria salva, nem sua filha, e que se o rejeitasse ela seria punida por Deus.
Após ser instruída por familiares de que havia sido vítima de um crime, a mulher relatou os fatos à cunhada, que também relatou ter sido abordada pelo pastor. As duas procuraram a 1ª Deam, onde correram as investigações. O pastor está preso, e permanecerá encarcerado durante o inquérito. A prisão faz parte da Operação Átria, de combate à violência contra a mulher. Do Correio Braziliense
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