Em nota, Flávia citou que
"os fatos das últimas eleições" e seus “ideais democráticos”
motivaram a saída do partido:
"Considerando os fatos
das últimas eleições, o posicionamento do partido e meus ideais democráticos,
sigo em um novo caminho com os sinceros votos de que a política continue sendo
espaço de respeito, diálogo e busca de um Brasil melhor".
Casada com o ex-governador
do Distrito Federal José Roberto Arruda (leia mais abaixo nesta
reportagem), Flávia foi a candidata mais votada da capital para o cargo de
deputada federal nas eleições de 2018, com 121.340 votos.
Na Câmara, participou de
projetos relacionados à violência contra a mulher. Já como chefe da Secretaria
de Governo de Bolsonaro, ficou responsável pela articulação política entre o
Palácio do Planalto e o Congresso.
Nas eleições de 2022, Flávia
Arruda tentou uma cadeira no Senado, mas terminou em segundo lugar na disputa,
que teve como vitoriosa Damares Alves, também ex-ministra de Bolsonaro.
Antes de se tornar deputada,
Flávia saiu como vice de Jofran Frejat (PR-DF) na corrida pelo governo local em
2014, vencida por Rodrigo Rollemberg. Na época, ela substituiu marido na chapa,
depois que ele foi considerado ficha-suja pelo envolvimento na Operação Caixa
de Pandora, também conhecida como Mensalão do DEM.
Formada em educação física
pela Universidade Católica de Brasília e em direito no Centro Universitário
Unieuro, a ex-ministra diz que tem um "perfil de diálogo".
José Roberto Arruda, marido
da ex-ministra, foi governador do DF entre 2007 e 2010. Ele foi preso e
afastado do cargo por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na época, o
Ministério Público denunciou Arruda por formação de quadrilha e corrupção de testemunha.
O político também foi
cassado por infidelidade partidária pela Justiça Eleitoral. Antes disso, havia
saído do DEM para evitar ser expulso da sigla.
José Roberto Arruda foi
condenado pela Justiça após investigações relacionadas ao chamado Mensalão do
DEM de Brasília. Segundo o Ministério Público, o esquema de corrupção consistia
em desvio de dinheiro na administração distrital para o pagamento de propina a
políticos, em troca de apoio a interesses dos envolvidos.
Na época das investigações,
o nome de Flávia Arruda chegou a ser citado. No entanto, não houve nenhuma
denúncia do PM contra ela no processo, e a parlamentar tem a ficha limpa.
Alguns anos antes, em 2001, José Roberto Arruda também renunciou ao cargo de senador para evitar ser cassado. Ele foi investigado por suposto envolvimento na violação do painel eletrônico do Senado na votação da cassação do mandato de Luiz Estevão (na época no MDB).
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