Segundo a corporação,
os manifestantes caminhavam por uma via pública de acesso ao STF, a S2,
quando foram abordados por policiais militares. Com o grupo de ao menos dez
pessoas foram encontrados estilingues e rádios comunicadores. Além disso, uma
faca foi apreendida no interior de um veículo que acompanhava os manifestantes.
Conduzidos à 5ª Delegacia de
polícia, no início do bairro Asa Norte, todos assinaram um Termo
Circunstanciado de Ocorrência - instrumento legal que a autoridade
policial aplica em casos de menor potencial ofensivo ou menor relevância – por
estarem portando uma arma branca e foram liberados em seguida.
A Polícia Civil e a PM não
deram informações sobre a procedência ou identidade dos manifestantes. Em nota,
a PM menciona apenas que os detidos planejavam protestar contra a prisão do
indígena José Acácio Serere Xavante.
Ex-candidato à prefeitura de
Campinápolis (MT) e autointitulado liderança da Terra Indígena Parabubure,
Acácio está preso, em Brasília, desde o último dia 12, por determinação do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O indígena foi
detido no acampamento montado em frente ao Quartel General (QG) do Exército, na
capital federal, por pessoas que apoiam o atual presidente e rejeitam a vitória
de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro.
Em vídeos que compartilhou
pelas redes sociais antes de ser detido, Acácio questionava o processo
eleitoral e a vitória de Lula. A pedido da Procuradoria-Geral da República
(PGR), Moraes determinou a detenção de Acácio por suspeita de crime de ameaça,
perseguição e ataques ao Estado Democrático de Direito.
No dia da prisão, um grupo
de pessoas identificadas como participantes do acampamento em frente ao QG do
Exército tentou invadir a sede da Polícia Federal (PF), no centro da capital
federal.
A ação resultou em atos de vandalismo e violência, com manifestantes ateando fogo em carros e ônibus e depredando uma delegacia de polícia.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário