Lula Cabral obteve 34.798
votos, o suficiente para ser eleito para a Assembleia Legislativa de Pernambuco
(Alepe). Entretanto, a candidatura dele havia sido indeferida. No domingo
(18), o TRE informou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu
o registro de candidatura dele.
Com isso, os votos
dados a Lula Cabral, antes considerados nulos, passaram a ser válidos. Isso
muda a configuração da Alepe porque altera o quociente eleitoral, cálculo
usado para definir quantos parlamentares serão eleitos por cada partido ou
federação.
Nesta segunda (19), acontece
a diplomação de todos os candidatos que se elegeram, incluindo a governadora
eleita Raquel Lyra (PSDB); a vice dela, Priscila Krause (Cidadania);
e a senadora eleita, Teresa Leitão (PT). O TRE informou que Lula Cabral também
vai ser diplomado na ocasião.
Sendo assim, o deputado
estadual Diogo Moraes (PSB), que havia sido reeleito para o cargo, perdeu a
vaga conquistada neste ano. Ele obteve 43.117 votos e foi o 14º mais bem votado
do partido do PSB, que tem maior representação na Alepe.
Sem Lula Cabral, o PSB teve
14 parlamentares eleitos. Agora, perdeu uma cadeira para o Solidariedade,
ficando com 13.
Diogo Moraes passa a ser
primeiro suplente na Alepe. Isso significa que, se algum deputado do PSB deixar
o cargo, mesmo que temporariamente, é ele quem assume, pelo tempo em que o
titular estiver afastado.
Por meio de nota, Diogo
Moraes afirmou que respeita a decisão da Justiça Eleitoral e aguarda a decisão
do mérito da elegibilidade de Lula Cabral no Pleno do Tribunal Superior
Eleitoral, prevista para o mês de fevereiro.
"Esperamos o posicionamento final do Judiciário, na confiança que o respeito às prerrogativas da Legislação Brasileira irá prevalecer. Aproveito para agradecer a confiança de 43.117 eleitores que foram às urnas em 2022 no desejo de renovar nosso trabalho para o quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco", disse Diogo.
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