segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Raquel Lyra sobre Marília: 'Tenta o tempo inteiro se escorar em uma candidatura nacional para justificar a falta de propostas'

                      A candidata ao governo de Pernambuco Raquel Lyra participou, hoje (24), da série de sabatinas promovida pela Uol/Folha de São Paulo, onde respondeu perguntas sobre suas propostas, a relação com a oponente, a morte do marido e seu posicionamento político. Neutra em relação ao cenário presidencial da eleição, a tucana ressaltou, como vem fazendo em outras ocasiões, que não irá declarar voto para presidente.

No momento, ela também criticou a adversária, que se coloca como a candidata de Lula (PT) no estado: "A candidata Marília tenta o tempo inteiro se escorar em uma candidatura nacional para justificar a falta de propostas e realizações que ela tem em Pernambuco", afirmou.

Viúva após o esposo ser acometido por um mal súbito no primeiro turno das eleições, Raquel, que lidera as pesquisas de intenção de voto, falou que não está com o mesmo gás para a reta final da campanha. A candidata também se posicionou sobre a possível relação da fatalidade com o crescimento da sua popularidade.

‘’Para mim, é impossível falar sobre isso, analisar isso. Isso analisa quem vê de fora para dentro. Eu estou de dentro para fora, eu estou vivenciando isso, mas estamos aqui, de pé. A gente... Eu tenho vivido cada dia a minha agenda. Eu tenho uma equipe incrível. A minha família está sendo incrível, me colocando no colo. O povo de Pernambuco tem me colocado no colo. Mas eu não cheguei aqui de uma hora para outra. Todas as pesquisas, elas já me colocavam no segundo turno, elas já me colocavam nesse momento. O quanto isso interferiu, eu acho que ninguém nunca vai conseguir falar sobre isso, porque, na verdade, a intenção é de eleger uma mulher governadora do nosso estado, de querer mudança, mas de querer uma mudança que permitisse enxergar para que caminho Pernambuco poderia seguir, e eu me coloquei aqui o tempo inteiro, andando no chão, na rua, com as pessoas, ouvindo a população e construindo, com elas, as soluções de que Pernambuco precisa. Agora é um momento de comparação de realizações, de trajetória, de biografia, de propostas, não é? ‘’ disse. 

Apesar de escolher não se posicionar sobre a disputa entre Lula e Jair Bolsonaro, a tucana foi questionada sobre os atuais acontecimentos envolvendo o candidato do PL e seus ataques à democracia. ‘’Não vou anunciar meu voto a presidente da República, nem vou fazer campanha a nenhum candidato. E olha, eu posso me posicionar muito claramente sobre qualquer tipo de posicionamento, de fala, de gesto, de qualquer uma das pessoas que entendam que são absolutamente contrárias à nossa democracia, à Constituição Federal e o que tenta violar ou violentar as nossas instituições construídas a muito suor e lágrimas’’ destacou. 

A candidata aproveitou a oportunidade para também se posicionar sobre o caso de Roberto Jefferson, um aliado do presidente Jair Bolsonaro que atirou na polícia neste fim de semana: ‘’É inadmissível, um absurdo o que aconteceu ontem durante a prisão do deputado Roberto Jefferson. E já coloquei isso, me solidarizo com os colegas policiais federais que foram atingidos e tiveram a sua vida posta em risco. Eu já participei de muitas operações da Polícia Federal. A gente, quando se coloca para ser policial, para defender instituições como a Polícia Federal, a gente já coloca a nossa vida em risco. Agora alguém que tem mandato do delegado pelo povo, aliás, ninguém tem esse direito, eu repudio e digo que é inadmissível. E o que a gente precisa de verdade é de instituições fortes’’.  

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