No momento, ela também
criticou a adversária, que se coloca como a candidata de Lula (PT) no estado:
"A candidata Marília tenta o tempo inteiro se escorar em uma
candidatura nacional para justificar a falta de propostas e realizações que ela
tem em Pernambuco", afirmou.
Viúva após o esposo ser
acometido por um mal súbito no primeiro turno das eleições, Raquel, que lidera
as pesquisas de intenção de voto, falou que não está com o mesmo gás para a
reta final da campanha. A candidata também se posicionou sobre a possível
relação da fatalidade com o crescimento da sua popularidade.
‘’Para mim, é impossível falar
sobre isso, analisar isso. Isso analisa quem vê de fora para dentro. Eu estou
de dentro para fora, eu estou vivenciando isso, mas estamos aqui, de pé. A
gente... Eu tenho vivido cada dia a minha agenda. Eu tenho uma equipe incrível.
A minha família está sendo incrível, me colocando no colo. O povo de Pernambuco
tem me colocado no colo. Mas eu não cheguei aqui de uma hora para outra. Todas
as pesquisas, elas já me colocavam no segundo turno, elas já me colocavam nesse
momento. O quanto isso interferiu, eu acho que ninguém nunca vai conseguir
falar sobre isso, porque, na verdade, a intenção é de eleger uma mulher
governadora do nosso estado, de querer mudança, mas de querer uma mudança que
permitisse enxergar para que caminho Pernambuco poderia seguir, e eu me
coloquei aqui o tempo inteiro, andando no chão, na rua, com as pessoas, ouvindo
a população e construindo, com elas, as soluções de que Pernambuco precisa.
Agora é um momento de comparação de realizações, de trajetória, de biografia,
de propostas, não é? ‘’ disse.
Apesar de escolher não se
posicionar sobre a disputa entre Lula e Jair Bolsonaro, a tucana foi
questionada sobre os atuais acontecimentos envolvendo o candidato do PL e seus
ataques à democracia. ‘’Não vou anunciar meu voto a presidente da República,
nem vou fazer campanha a nenhum candidato. E olha, eu posso me posicionar muito
claramente sobre qualquer tipo de posicionamento, de fala, de gesto, de
qualquer uma das pessoas que entendam que são absolutamente contrárias à nossa
democracia, à Constituição Federal e o que tenta violar ou violentar as nossas
instituições construídas a muito suor e lágrimas’’ destacou.
A candidata aproveitou a oportunidade para também se posicionar sobre o caso de Roberto Jefferson, um aliado do presidente Jair Bolsonaro que atirou na polícia neste fim de semana: ‘’É inadmissível, um absurdo o que aconteceu ontem durante a prisão do deputado Roberto Jefferson. E já coloquei isso, me solidarizo com os colegas policiais federais que foram atingidos e tiveram a sua vida posta em risco. Eu já participei de muitas operações da Polícia Federal. A gente, quando se coloca para ser policial, para defender instituições como a Polícia Federal, a gente já coloca a nossa vida em risco. Agora alguém que tem mandato do delegado pelo povo, aliás, ninguém tem esse direito, eu repudio e digo que é inadmissível. E o que a gente precisa de verdade é de instituições fortes’’.
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