O presidente, como fez ao
longo da semana, começou o dia recebendo políticos aliados na residência
oficial do Palácio da Alvorada. Em seguida, falou com a imprensa.
Em meio a declarações sobre
o segundo turno e a campanha, Bolsonaro passou a falar de Moraes. Em tom de voz
elevado e expressão raivosa, criticou a decisão do ministro que quebrou o
sigilo de mensagens de um assessor da Presidência, Mauro Cesar Barbosa Cid. A
quebra do sigilo faz parte das investigações do inquérito das milícias
digitais.
"O tempo todo usando a
caneta para fazer maldade, tentar me tirar de combate, para desgastar. Já
desafiei o Alexandre de Moraes, que vazou a quebra de sigilo telemático do meu
ajudante de ordens, que é um crime o que esse cara fez. Esse cara fez um crime.
Meu ajudante de ordem, em especial o Cid -- porque eu tenho quatro -- , é um
cara de confiança meu", disse o presidente, aos gritos.
Bolsonaro reclamou de multa
aplicada contra ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte,
presidida por Moraes, entendeu que Bolsonaro fez propaganda eleitoral
antecipada ao reunir embaixadores estrangeiros em Brasília para disseminar informações
falsas e infundadas contra as urnas eletrônicas.
"Será que é difícil
enxergar tudo isso, que eu estou lutando não é por mim? É pelo Brasil. Para mim
era muito mais fácil estar do outro lado do balcão, do lado daquele cara que
está no Supremo e está no TSE [Alexandre de Moraes]. Tudo canetando contra mim.
Acabou de me dar uma multa de R$ 20 mil porque eu reuni embaixadores
aqui", vociferou Bolsonaro.
O presidente também elevou o
tom ao falar de Lula.
"Se vocês botarem um pinguço para dirigir o Brasil... Um cara sem qualquer responsabilidade, que tem um rastro de corrupção. Um rastro de deboche para com a família brasileira, de ataques a padres, a pastores, de ataque às Forças Armadas, de ataque aos policiais. Vocês acham que vai dar certo?", atacou Bolsonaro.
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