“Foi pensando na luta das
mulheres pela vida, no combate ao feminicídio que a cada dia faz novas vítimas,
que apresentamos o projeto de lei que cria o Dia Municipal pelo Fim da
Violência Contra a Mulher – Lei Ednalva Leite de Souza, para despertar ainda
mais a sociedade para esse problema que, muitas vezes, está ao nosso lado, na
casa vizinha ou dentro de nossas próprias residências”, afirmou a vereadora que
relembrou a história da mulher que vai dar nome a lei.
Ednalva era uma mulher à
frente de seu tempo, formada em Matemática e foi brutalmente assassinada aos 25
anos com 21 facadas pelo seu próprio marido, no dia 04 de fevereiro de 1990. Ela
foi assassinada porque não queria mais ficar com o seu marido devido a uma
série de violências que já vinha sofrendo, antes mesmo de chegar ao primeiro
ano de casada.
Segundo relato da vereadora
na justificativa do projeto, Ednalva Leite de Souza foi morta quando já estava morado
com sua mãe, após aceitar ir se encontrar com seu marido que pediu para
conversar com ela para se desculpar e foi nesse dia que sucedeu-se a
brutalidade, na cidade de Arcoverde, provocando uma série de protestos. O
acusado fugiu para outro País, retornou ao Brasil, foi morar em outro estado e
hoje, 32 anos depois, o crime prescreveu sem que tenha ficado preso, um dia
sequer, por esse assassinato.
O projeto de leu foi enviado
para as comissões temática da Casa James Pacheco e deve ir à plenário nos
próximos 15 dias. Aprovado, ele prevê que todo dia 04 de fevereiro, serão
realizadas ações e atos para refletir, debater e mobilizar a sociedade para o
enfrentamento violência contra a mulher, reprimir a violência e lutar pelo
direito à vida, à dignidade e à cidadania das mulheres.
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