O presidente do Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Macedo, e a Polícia
Federal (PF) tinham determinado as apurações sob o argumento de que as
entidades erraram de maneira semelhante o resultado final da votação no 1º
turno, do dia 2 de outubro, para presidente da República.
Na decisão, Moraes afirmou
que cabe à Justiça Eleitoral a fiscalização das entidades de pesquisa. Segundo
o ministro, os envolvidos podem impugnar, e a Justiça "agir com o
exercício de poder de polícia para garantir a legitimidade do pleito".
Moraes apontou que as
determinações do Cade e da PF "são baseadas, unicamente, em presunções
relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas" e que não
apresentam "indicativos mínimos" de "práticas de procedimentos
ilícitos".
O presidente do TSE disse
ainda que a abertura das investigações "parecem demonstrar a intenção de
satisfazer a vontade eleitoral manifestada pelo chefe do Executivo e candidato
a reeleição" e que tais medidas poderiam caracterizar "desvio de
finalidade e abuso de poder por parte de seus subscritores".
No pedido do Cade, o
presidente do Conselho afirmou que não há, até o momento, uma explicação
"racional" sobre as previsões dos institutos terem errado em termos
parecidos.
Já no caso da Polícia Federal, o pedido de apuração foi enviado pelo ministro da Justiça, Anderson Torres. O ministro recebeu, da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, um ofício que citou a divergência entre os resultados das urnas no 1º turno e as pesquisas divulgadas às vésperas da votação.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário