Lula vai evitar o
comportamento mais passivo do debate da Band e adotará, em relação a Jair
Bolsonaro (PL) – e não aos demais candidatos –, a máxima: se apanhar,
vai bater.
Na avaliação de integrantes
da campanha, como o debate da Band era o primeiro do qual o petista
participava, um retorno para a arena eleitoral depois da prisão, Lula não
deveria mostrar agressividade, nem ressentimento.
Mas a conclusão foi a de que
ele balizou mal, passando a imagem de que estava acuado quando confrontado por
Bolsonaro sobre casos de corrupção. Também estava cansado, dizem, porque havia
participado de eventos no dia. Desde quarta (28), a agenda de Lula está
bloqueada só para o debate para que isso não aconteça novamente.
A ideia é evitar essa
posição reativa com seu principal adversário. Já com os demais candidatos o
plano é fugir de embates duros, principalmente com as candidatas mulheres.
Integrantes da campanha avaliam que ele não se saiu bem nos confrontos com
Soraya Thronicke.
Lula já está no Rio.
Participou na quarta (28) em São Paulo de uma reunião na qual conheceu as
regras do debate. Está acompanhado da mulher, Janja, de Aloizio
Mercadante e de Franklin Martins.
Na campanha de Jair
Bolsonaro, integrantes do núcleo de comunicação querem um presidente mais
agressivo com Lula. A ideia é que ele explore o binômio corrupção e assuntos
de costume para tentar evitar que os votos de indecisos migrem para o
ex-presidente.
Esses votos, acredita a
equipe, seriam de pessoas para quem a discussão desses temas é cara e que,
portanto, estariam resistentes a votar em Lula.
Bolsonaro vai buscar o
confronto ao máximo, colando no adversário o rótulo de “ex-presidiário”, que
usa com frequência nas redes e em discursos públicos.
O presidente está em Brasília e irá ao Rio hoje. Terá reunião com sua equipe e deve fazer uma live antes do debate.
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