
Representantes
da Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirmaram, nesta sexta-feira (21), o
fim da greve de 20 dias da categoria. O anúncio foi feito após audiência de
conciliação com representantes da Petrobras, no gabinete do ministro Ives
Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), relator do
processo de dissidio coletivo no tribunal.
Além
do fim da greve, ficou decidido que metade dos dias parados serão descontados
na folha de pagamento e a outra metade serão compensados pelos empregados. As
punições administrativas contra os grevistas também deverão ser canceladas pela
estatal. Outra reivindicação dos petroleiros foi atendida e a escala de
trabalho será elaborada pelos trabalhadores.
A
questão das demissões em uma fábrica de fertilizantes da Petrobras no Paraná
será discutida em outra reunião, marcada para quinta-feira (27).
Ontem (20), após 20 dias de greve, os petroleiros suspenderam a paralisação e voltaram ao trabalho para aguardar o que seria definido na audiência de conciliação realizada nesta sexta-feira (21).
Ontem (20), após 20 dias de greve, os petroleiros suspenderam a paralisação e voltaram ao trabalho para aguardar o que seria definido na audiência de conciliação realizada nesta sexta-feira (21).
A
greve foi iniciada em função, segundo os petroleiros, do descumprimento do
acordo coletivo pela estatal. Os petroleiros contestavam ainda as demissões
anunciadas pela estatal na Araucária Nitrogenados (Ansa), subsidiária da
empresa, na cidade de Araucária, Região Metropolitana de Curitiba.
Conhecida
como Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), a subsidiária
deve ser fechada pela Petrobras. Segundo a FUP, a suspensão das atividades vai
provocar a demissão de mil trabalhadores.
A estatal alega que após a aquisição da Vale, em 2013, os "resultados da subsidiária demonstram a falta de sustentabilidade do negócio e que sua continuidade operacional não se mostra viável economicamente". O prejuízo anual é de R$ 400 milhões este ano, segundo a empresa.
Na terça-feira (18), a Justiça do Trabalho em Curitiba suspendeu as demissões dos empregados até 6 de março, quando nova audiência de conciliação será realizada.
A estatal alega que após a aquisição da Vale, em 2013, os "resultados da subsidiária demonstram a falta de sustentabilidade do negócio e que sua continuidade operacional não se mostra viável economicamente". O prejuízo anual é de R$ 400 milhões este ano, segundo a empresa.
Na terça-feira (18), a Justiça do Trabalho em Curitiba suspendeu as demissões dos empregados até 6 de março, quando nova audiência de conciliação será realizada.
A
decisão foi tomada durante a primeira audiência do dissídio de greve dos
empregados. Diante do impasse, não houve acordo com a empresa e as demissões
foram suspensas temporariamente, inclusive as 144 efetivadas. Um dia antes, na
segunda-feira (17), o ministro Ives Gandra Martins considerou ilegal a greve
dos petroleiros.
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