
Após
disputas judiciais envolvendo o plano de saúde de funcionários dos Correios e a
vigência do acordo coletivo, a categoria sinaliza nova greve a partir
de 18 de março. A
Findect (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios) e a
Fenect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios)
divulgaram nesta terça-feira (28) que devem orientar os sindicatos a aderirem à
paralisação, alinhados à convocação das centrais sindicais.
Na
última quinta-feira (23), o ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), suspendeu os efeitos de decisão do TST (Tribunal Superior do
Trabalho) favorável aos funcionários dos Correios até que ocorra o trânsito em
julgado do dissídio coletivo de greve.
O
julgamento dos embargos de declaração do dissídio coletivo deve acontecer no
dia 17 de fevereiro, no TST, em Brasília.
"Diante
do descumprimento do acordo coletivo e do reajuste imposto pelo STF de
quase 100%, os trabalhadores dos Correios deliberaram hoje por uma greve a ser
construída nacionalmente", afirmou a Findect.
Em outubro,
o TST decidiu que os Correios pagariam 70% do valor do plano de saúde, enquanto
os titulares pagariam 30%. No mês seguinte, o ministro Dias Toffoli,
do STF, deu liminar suspendendo decisão do TST e determinando a
coparticipação de 50% no plano de saúde.
Na
última semana, o TST decidiu, por meio de liminar, suspender os efeitos de um
ato administrativo dos Correios (motivado pela liminar de Toffoli) e
voltar à divisão inicial, de 70% para a empresa e 30% para os funcionários.
Fux,
então, derrubou essa decisão do TST até que houvesse o julgamento dos
embargos de declaração do dissídio coletivo. (Laísa Dall'Agnol/FolhaPressSNG)
Nenhum comentário:
Postar um comentário