
A Companhia
Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou nesta quarta-feira (4) que a
barragem do Mulungu, localizada em Buíque, no Agreste de Pernambuco está
prestes a entrar em colapso. O manancial, que tem capacidade para armazenar 1,3
milhão de metros cúbicos de água, é responsável pelo abastecimento de 60% da
cidade. Os outros 40% recebem água de dois poços localizados no Vale do
Catimbau.
Desta
forma, será preciso alterar o calendário de abastecimento para seis dias com
água e 24 sem, a partir da próxima semana. “Já estávamos com rodízio na cidade
com a finalidade de prolongar o uso da barragem, mas como não houve chuvas na
região, o manancial não suportou a severa estiagem”, explicou o gerente de
Unidade de Negócios da Compesa, Denis Mendes.
Para
acabar com a dependência do abastecimento do manancial local, a Compesa está
executando uma obra estruturadora que vai levar água para Buíque, o Sistema de
Poços de Tupanatinga. A previsão é que a obra seja concluída no primeiro
semestre do próximo ano. Estão sendo perfurados 20 poços que terão a capacidade
de produzir, no total, 200 litros de água por segundo para atender, pela
Adutora do Agreste, além de Buíque, as cidades de Venturosa, Pedra,
Tupanatinga, Itaíba, Águas Belas e Iati. O investimento é de R$ 54 milhões.
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