
Sancionadas
nos dia 17 e 19 de abril de 2018, as Leis Nº 2.536/2018 e Nº 2.537/2018,
respectivamente, estão prestes a completarem um ano de sua validade sem serem
cumpridas pela prefeitura. As leis prevêem vários benefícios e direitos para as
pessoas com Transtorno do Espectro Autista - TEA e foram apresentadas pelos
vereadores Zirleide Monteiro (PTB) e Wervertton Siqueira – Siqueirinha (PSB).
A
Lei 2.537/2018 institui o Cartão de Identificação para pessoas com Transtorno
do Espectro Autista - TEA para fins de gratuidade da zona azul, vagas de
estacionamento para deficientes, meia-entrada, etc. Pela lei, as carteiras deverão
ser fornecidas pela prefeitura, assim como um selo para ser afixado nos
veículos que transportam essas pessoas. Até hoje nenhuma carteira foi emitida.
Já
a 2.536/2018 obriga os estabelecimentos públicos e privados a inserir, nas
placas de atendimento prioritário, o símbolo mundial do Autismo, bem como nas
placas indicativas de vagas preferenciais em estacionamentos, garagens e
mensagens educativas. Na lista dos estabelecimentos privados estão
supermercados, bancos, farmácias, bares, restaurantes, lojas em geral e
similares. Não se tem notícia de nenhuma campanha da prefeitura no sentido de
fazer valer a lei que prevê, inclusive, punição para os estabelecimentos.
Sobre
as carteirinhas, a senhora Dani Gomes, que por anos enfrentou problemas junto
as escolas públicas do município que não tinham um atendimento adequado as
crianças autistas, lamentou que Arcoverde tem uma lei neste sentido (Nº 2.537/2018)
“mas, nunca, nunca essa lei entrou em vigor”. Ela cobra em sua rede social uma
resposta da prefeitura e do vereador. “O vereador Wervertton Siqueira –
Siqueirinha foi o autor desta lei e estamos aguardando a sua resposta e da
prefeitura. CADÊ AS CARTEIRINHAS?”
Gomes
também cobra da prefeitura, em letras garrafais, as placas de identificação: “CADÊ
AS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO NOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS, BANCOS, LOTERIAS DA
CIDADE”? Segundo ela, nenhum estabelecimento recebeu ofício algum da
prefeitura. “Já fomos em todos”, afirma.
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