Prestes
a completar um ano de governo, o prefeito da Pedra, Osório Filho (PSB),
pretendia presentear a população do município com duas ações que afrontavam
diretamente a história e a tradição dos moradores da cidade, mas foi barrado
pelo Ministério Público.
Na
manhã desta quinta-feira (14), o prefeito tinha determinado a destruição de
duas importantes praças para a comunidade e a história da cidade, já que
homenageava personalidades que construíram a história da Pedra: as praças da
Bíblia, construída em homenagem aos evangélicos; e a Praça José Carlos Simões,
importante personalidade do município.
Não
bastasse ter chegado ao final do primeiro ano sem fazer nenhuma obra
impactante, muito menos uma praça, o prefeito socialista Osório Filho (PSB),
queria levar para o local da destruição a tradicional Festa de Reis, destruindo
uma tradição e colocando em risco o maior evento festivo e turístico do
município. A mudança, além de prejudicial à festa iria prejudicar diretamente
todos os comerciantes que atuam no coração da cidade, local tradicional da
Festa de Reis.
Para
um comerciante que há mais de 30 anos trabalha na área central da cidade, o que
o prefeito pretende com isso é acabar com o comércio da Pedra. “Já é uma tradição
do povo que vem pra cá, vai na igreja, encontra os parentes aqui na praça e
aproveitam para comprar e consumir nos bares, restaurantes e lojas daqui; com
essa mudança o prefeito que acabar com o negócio da gente e afastar o povo da
Pedra do comércio local”, disse o empresário que não quis se identificar
temendo represália.
A
decisão do Ministério Público levou em conta também a questão ecológica já que
o prefeito pretendia destruir, matar, árvores históricas da cidade, cometendo
um crime ecológico.
