quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Deputados autorizam Paulo Câmara a tomar empréstimo de R$ 600 milhões

           A contratação de financiamento junto à Caixa Econômica Federal (CEF) até o valor de R$ 600 milhões pelo Governo do Estado foi aprovada, nesta quarta (30), em Primeira Discussão, na Reunião Plenária. A medida está prevista no Projeto de Lei (PL) nº 1.101/2016, que tramita em regime de urgência, e havia sido discutida e aprovada pela Comissão de Administração Pública, hoje pela manhã. A proposição também foi acatada na Comissão de Finanças da Casa Legislativa de Pernambuco.

Pela proposta, o resultado do financiamento autorizado será aplicado em despesas de capital (investimentos) constantes no Plano Plurianual e nos Orçamentos Anuais do Estado. Na justificativa, o Governo argumenta que, a partir da aprovação, poderá negociar com a CEF a contratação da linha de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) para a execução de obras e custeio adicionais de empreendimentos.

De acordo com o relatório apresentado na Comissão de Administração, pela manhã, o projeto “atende ao interesse público, ao promover a contratação de recursos necessários à execução de obras e suas contrapartidas, bem como para cobrir custos adicionais de empreendimentos relevantes para o Estado”. “É uma ação necessária para executar os direcionamentos de recursos que estão previstos na Lei Orçamentária, que será votada em Plenário até a próxima semana”, acrescentou o relator da proposta e vice-líder do Governo, deputado Lucas Ramos, do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Já na Comissão de Finanças, a deliberação contou com a participação da diretora de Captação de Recursos da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), Cíntia Cunha. Ela explicou que a aprovação do PL 1.101 é o primeiro passo para que o Estado volte a discutir a contratação de operações de crédito com bancos e agentes financeiros a partir de 2017. A destinação desses recursos ainda está em discussão, mas há uma decisão de priorizar obras que possuam recursos de outras fontes, como convênios, e que estão paralisadas ou em ritmo lento.