Sob o argumento da queda de arrecadação, o que é comum em todo final de ano, o prefeito de Buíque, Jonas Camelo (PSD), repetiu a dose e assim como em novembro de 2014, baixou decreto na manhã desta segunda-feira (9) exonerando todos os cargos comissionados, extinguindo todos os contratos, além da suspensão geral de gratificações entre outras medidas para contenção de despesas.
A medida está no Decreto Executivo nº 17/2015, que repetiu os argumentos do decreto 12/2014 para colocar todos os comissionados e contratados para fora do trabalho. Por ele, a administração alega a necessidade de reorganizar o serviço publico municipal, notadamente em relação a execução do financeiro orçamentária, quadro e de pessoal e demais atividades , baseando –se na LC 101/200 em seus artigos de 20 a 22 aonde diz que é vedado ao município manter o limite prudencial das despesas de pessoal abaixo do porcentual de 51,30% da receita corrente liquida.
Ontem (9), na manifestação dos prefeitos em Recife contra a redução das receitas, o presidente da Amupe, José Patriota, disse que “a atual crise aprofundou esse quadro já trágico. O final do ano que se aproxima, com a perspectiva de não honrar os compromissos como o pagamento do 13º salário, tem gerado um quadro sombrio para as prefeituras municipais”.

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