Em
Serra Talhada, a pior seca dos últimos 50 anos e com perspectivas de novo ano
de estiagem em 2016, levou a Compesa a adotar medidas para preservar o
manancial de Cachoeira II, que abastece a cidade. No domingo (12), foi iniciado
um regime de rodízio de 24 horas sem água, na cidade.
Segundo
o gerente regional do Pajeú, Luciano André de Freitas, a ação, que visa
garantir o prolongamento de utilização do Cachoeira II, vai interromper o
abastecimento d’água durante um dia da semana, em cada bairro da cidade,
conforme o novo calendário de abastecimento. Atualmente 86% da população recebe
água 24 h e o restante é abastecida diariamente. Um paraíso em relação a outras
cidades como Arcoverde que passa até 26 dias sem água nas torneiras.
Além
do Cachoeira II, a cidade de Serra Talhada é abastecida pela Adutora do Pajeú,
que juntos produzem uma vazão de 206 l/s. Com volume total de 21 milhões de
metros cúbicos, o Cachoeira II hoje se encontra com 19,4% de sua capacidade e
segundo as últimas simulações da Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC),
caso não chova, é provável que o manancial atinja o volume morto até
julho de 2016.
De
acordo com Luciano Freitas, se esta situação não for revertida, é possível
ainda que o calendário de abastecimento seja mais intensificado.
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