quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Falta de dinheiro e igreja histórica travam obras da Transnordestina




          As
principais novidades apresentadas na reunião da Comissão que apura a situação
das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) com o diretor de
Operações da Transnordestina Logística S.A. (TLSA), Edison Pinto, foram novo
atraso para inauguração e mais gastos. O debate sobre o atraso na ferrovia ocorreu
no final da tarde da terça-feira (07), na Assembleia Legislativa.





O
representante da TLSA apresentou dados sobre o andamento da obra, que hoje
estaria com seis mil operários mobilizados e 52% concluída. O diretor garantiu
que a concessionária tem todas as condições para terminar a obra até julho de
2018. Contudo, esse prazo, que já ultrapassa em oito anos o cronograma inicial,
ainda pode ser mais alongado devido ao fluxo de repasses de crédito do Governo
Federal.





O
diretor ainda informou que a obra passou por nova atualização orçamentária e
agora está prevista em R$ 11,2 bilhões. Quando foi lançada pelo Governo
Federal, o valor previsto para a Transnordestina era de R$ 4,5 bilhões.





Apesar
de garantir que a maior parte da ferrovia construída em território pernambucano
está construída (400 km), o diretor reconheceu que a intervenção permanece
paralisada na altura de Custódia por conta de um processo de tombamento
histórico da Igreja São Luiz Gonzaga. A concessionária, entretanto, assegura
que já definiu um traçado alternativo para retomar a construção dos trilhos em
direção ao Porto de Suape. 

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