O
Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (8) aceitar uma
denúncia e abrir uma ação penal sobre o deputado Paulo Pereira da Silva, o
Paulinho da Força (SDD-SP). Com isso, ele passa à condição de réu e responderá
a um processo a ser julgado pelo próprio STF. Paulinho é um dos defensores da saída de Dilma.
O
Ministério Público Federal acusa o deputado de crime contra o sistema
financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A defesa nega e alega
que ele foi vítima de tráfico de influência de um grupo criminoso (leia mais
abaixo).
A
denúncia foi aceita pelos três ministros presentes na sessão da Segunda Turma
do STF: o relator, Teori Zavascki, além de Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Todos
avaliaram haver indícios de crime e autoria, mas reiteraram que as provas que
poderão condenar ou absolver o deputado serão colhidas ao longo do processo.
Conforme
a denúncia, Paulinho seria beneficiário de desvios em financiamentos concedidos
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a uma loja e
da Prefeitura de Praia Grande (SP). Os valores seriam desviados através de uma
empresa de consultoria que, segundo o MPF, não realizava os serviços para a
loja e a prefeitura.
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