Mesmo diante da pequinês e mesquinharia já tão comum ao governo municipal que vem desde 2014 praticando os atos mais rudimentares da política (perseguição, demissão política, nepotismo, etc), a Câmara de Vereadores de Arcoverde aprovou a última prestação de contas do ex-prefeito Zeca Cavalcanti (PTB), referente ao exercício de 2010.
Durante toda a noite, a banca jurídica do governo, secretários e até aspones cuidadores de aviões tentaram brecar a sessão que votaria as prestações de contas do ex-prefeito com parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado pela aprovação. Não bastasse a traição eleitoral de 2014, agora buscava-se até rejeitar o que o TCE aprovou.

Porta voz do governo e relatora da comissão responsável pela análise das prestações de contas, a vereadora Célia Cardoso (PR) condenou a prática dos colegas que se negavam a votar e alertava a pessoas do próprio governo que “esses que hoje não votam as contas do ex-prefeito podem ser os mesmos que não vão querer votar as contas da atual prefeita no futuro”. O recado teria sido dado por telefone, em pleno plenário, a própria filha da prefeita, que incentivava para que não fossem votadas as contas de Zeca Cavalcanti. O relatório da vereadora seguiu a determinação do TCE pela aprovação.
O vereador Luciano Pacheco (PSD) fez a defesa do voto da relatora pela aprovação das contas e também condenou a prática dos vereadores que usufruíam das benesses do ex-prefeito em outros tempos, e agora fugiram da sessão simplesmente para bajular o governo. Grifo nosso. Abaixo entrevista do vereador Luciano Pacheco sobre a votação ao repórter Gilson Martins.
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