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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Categorias do funcionalismo público anunciam greve a partir de 18 de janeiro

                        A elite do funcionalismo público planeja cruzar os braços já em janeiro, e a máquina pública corre risco de sofrer um shutdown em fevereiro. O movimento é uma resposta à atitude do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) de reservar R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2022 para reajuste salarial apenas de servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) — que são base de apoio do Executivo.

Com salários congelados há dois anos, diversas carreiras típicas de Estado — como as de servidores do Banco Central, da Receita Federal, da Controladoria-Geral da União e do Tesouro Nacional — reuniram-se, ontem, para definir um calendário de mobilizações a partir do mês que vem.

O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) definiu para 18 de janeiro a primeira paralisação com o objetivo de pressionar o governo em busca de reajuste salarial.

No mesmo mês, segundo o calendário divulgado, os servidores planejam entregar cargos em comissões em órgãos públicos e promover manifestações de diversas categorias. Já em 25 e 26 de janeiro, as mobilizações nacionais retornam. Caso as negociações não avancem, representantes se reunirão, na primeira semana de fevereiro, para realizar novas assembleias e deliberar sobre a necessidade de uma eventual greve geral.

Segundo o presidente da Fonacate, Rudinei Marques, a entidade discutiu a política remuneratória do governo federal e as perdas acumuladas, "que, desde 2017, para a maior parte dos servidores públicos federais, já somam 27,2%, medidas pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)".

Marques argumentou que o governo Bolsonaro é o primeiro, em 20 anos, a não conceder reajuste aos servidores. Cálculos divulgados pelo Fonacate, dão conta de que, apenas nesta gestão, a perda salarial por causa da inflação poderá chegar a 26,3%. "O governo, sem uma política remuneratória adequada, nos deixa poucas alternativas, senão uma mobilização geral", enfatizou.

Há quatro dias, auditores da Receita Federal estão parados em todo o país. Eles cobram a regulamentação do bônus de eficiência e criticam a falta de espaço orçamentário para reajustes salariais. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), cerca de 738 integrantes da categoria tinham entregado os cargos de chefia até segunda-feira.

A greve da Receita afeta, principalmente, alfândegas, portos e aeroportos, causando lentidão em importações e exportações. Apenas no porto de Santos, o principal do país, os prejuízos diários em arrecadação podem chegar a R$ 125 milhões.

As negociações internas a respeito das paralisações já ocorrem, também, em cada sindicato. Ontem, o Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical) realizou a primeira assembleia a respeito da paralisação prevista para 18 de janeiro. A previsão é de que, antes da data, outra assembleia seja realizada para debater demandas específicas da operação do Tesouro e da Controladoria-Geral da União (CGU).

O último aumento salarial desses servidores foi em janeiro de 2019. "Se não houver nenhum reajuste neste próximo ano, só neste governo, a gente perde 26% para a inflação até dezembro do ano que vem", afirmou o presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira. Ele definiu como "discriminação" o reajuste concedido aos profissionais da segurança pública. "A renda de todos os trabalhadores precisa ser preservada, e não só de uma ou outra categoria", sustentou.

Caso a greve se confirme, a paralisação dos servidores pode ter um efeito cascata. No caso dos servidores da Receita, a arrecadação — crucial para o governo ter dinheiro em caixa e honrar seus compromissos — fica comprometida. Foi o que explicou Roberto Piscitelli, economista e professor de finanças públicas na Universidade de Brasília (UnB). Para ele, o atual quadro é consequência de uma falta de coerência e planejamento remuneratório por parte do governo.

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domingo, 17 de outubro de 2021

Caminhoneiros: paralisação pode acontecer em 1º de novembro se demandas não forem atendidas

                      Após uma série de tentativas de paralisação neste ano, caminhoneiros junto à frente parlamentar da categoria determinaram na noite deste sábado (16) que iniciam uma paralisação no dia 1º de novembro caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não atenda as demandas do setor. Os motoristas exigem cumprimento do frete mínimo e nova política de preços para os combustíveis, que nunca estiveram tão caros no Brasil.

A definição ocorreu após uma assembleia de motoristas organizada por três entidades representativas no Rio de Janeiro, incluindo participantes que lideraram a greve de 2018.

A interlocução com o governo será feira por meio da Frente Parlamentar do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, presidida pelo deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS).

"Nós, caminhoneiros autônomos do Brasil, estamos em estado de greve", afirmou Crispim em vídeo que já circula em grupos de motoristas. "Significa dizer ao governo Bolsonaro que o prazo de três anos que ele teve para desenvolver, desencadear, melhorar a vida do transportador autônomo não foi cumprido."

A categoria pede que o governo atenda suas reivindicações, que incluem melhores condições de trabalho, em 15 dias para não iniciar uma paralisação.

Crispim protocolou um requerimento para abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a alta dos preços dos combustíveis pela Petrobras. O pedido foi feito no dia em que a estatal aumentou em 8,9% o preço do diesel, em setembro. Em 2021, a empresa já elevou a gasolina em 51%. Diesel e gás de cozinha subiram 38% no ano.

Desde setembro, a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores) promoveram encontros nacionais para definir uma pauta única dos motoristas.

O setor, junto a deputados da frente parlamentar, se descola da imagem de caminhoneiros que pararam estradas em defesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contrárias ao STF (Supremo Tribunal Federal) nos atos de raiz golpista de 7 de setembro.

Wallace Landim, o Chorão, um dos líderes da greve de 2018 e que hoje está à frente da Abrava, afirmou nesta semana à coluna Painel que situação atual é pior que a do ano da paralisação nacional.

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Bancos reabrem em grande parte do país nesta terça-feira (27)




          Os
bancários da maior parte do país encerraram na segunda-feira (26) a greve da
categoria, que durou 21 dias. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores
de Ramo Financeiro (Confraf), 60% das agências estavam paradas desde o dia 6 de
outubro.Os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e da Caixa
Econômica Federal decidiram manter a paralisação, em Pernambuco. , do Banco do
Nordeste e da Caixa Econômica Federal decidiram manter a paralisação, em Pernambuco.





A
maior parte dos bancários, em assembleias na noite de ontem, aceitou o acordo
proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste de
10% sobre os salários, a participação nos lucros e resultados (PLR) e o piso da
categoria. Com o reajuste de 10 % sobre a PLR, os bancários garantiram que a
parcela adicional será de 2,2% do valor do lucro líquido, distribuído
linearmente. Também foi proposto um reajuste de 14% para os vales-refeição e
alimentação.





De
acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e
região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia
Moreira, com esse índice, em 12 anos, será possível acumular 20,83% de ganho
real nos salários e 42,3% nos pisos. Para ela, esta paralisação “foi uma das
mais fortes dos últimos anos e a conquista foi consequência da nossa luta e
mobilização”.





Os
bancos aceitaram abonar parte das horas não cumpridas durante a greve e os
funcionários vão trabalhar uma hora a mais até o dia 15 de dezembro.

Bancos reabrem em grande parte do país nesta terça-feira (27)

          Os bancários da maior parte do país encerraram na segunda-feira (26) a greve da categoria, que durou 21 dias. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Ramo Financeiro (Confraf), 60% das agências estavam paradas desde o dia 6 de outubro.Os funcionários do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e da Caixa Econômica Federal decidiram manter a paralisação, em Pernambuco. , do Banco do Nordeste e da Caixa Econômica Federal decidiram manter a paralisação, em Pernambuco.

A maior parte dos bancários, em assembleias na noite de ontem, aceitou o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que ofereceu reajuste de 10% sobre os salários, a participação nos lucros e resultados (PLR) e o piso da categoria. Com o reajuste de 10 % sobre a PLR, os bancários garantiram que a parcela adicional será de 2,2% do valor do lucro líquido, distribuído linearmente. Também foi proposto um reajuste de 14% para os vales-refeição e alimentação.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, com esse índice, em 12 anos, será possível acumular 20,83% de ganho real nos salários e 42,3% nos pisos. Para ela, esta paralisação “foi uma das mais fortes dos últimos anos e a conquista foi consequência da nossa luta e mobilização”.

Os bancos aceitaram abonar parte das horas não cumpridas durante a greve e os funcionários vão trabalhar uma hora a mais até o dia 15 de dezembro.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Bancários: greve continua nesta sexta-feira




          Depois
de um dia inteiro de espera, o Comando Nacional dos Bancários foi informado, no
início da noite, pela Federação dos Bancos (Fenaban), que as negociações desta
quinta-feira (22) estavam canceladas. Os bancos não conseguiram entrar num
acordo para oferecer uma nova proposta e remarcaram a rodada de negociação para
esta sexta-feira (23), às 8h30 no horário do Recife.





A
presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que representa Pernambuco no
Comando Nacional dos Bancários, disse que o dia, em São Paulo, foi bastante
tenso. Os representantes dos bancos informaram que as margens de negociação
estão estreitas, mas que estão tentando costurar uma nova proposta de acordo. Durante
todo o dia, dissemos para os representantes dos bancos que não vamos aceitar
nenhuma proposta de reajuste menor que a inflação. Pelo contrário, queremos
aumento real de salários”, conta Suzineide





Na
primeira proposta, os bancos queriam dar reajuste de 5,5%, com abono de R$
2.500. Na segunda oferta, feita nesta terça, apresentaram correção de 7,5% aos
salários, sem abono. E na quarta, houve avanço para 8,75%, também sem abono.
“Mas é pouco. A inflação do período foi de 9,88%, ou seja, pela última
proposta, teríamos perda de 1,03% em nosso poder de compra”, explica Suzi. A
presidenta do Sindicato lembra que a categoria quer manter a política de
aumento real que permeou em todas as campanhas desde 2004.

Bancários: greve continua nesta sexta-feira

          Depois de um dia inteiro de espera, o Comando Nacional dos Bancários foi informado, no início da noite, pela Federação dos Bancos (Fenaban), que as negociações desta quinta-feira (22) estavam canceladas. Os bancos não conseguiram entrar num acordo para oferecer uma nova proposta e remarcaram a rodada de negociação para esta sexta-feira (23), às 8h30 no horário do Recife.

A presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que representa Pernambuco no Comando Nacional dos Bancários, disse que o dia, em São Paulo, foi bastante tenso. Os representantes dos bancos informaram que as margens de negociação estão estreitas, mas que estão tentando costurar uma nova proposta de acordo. Durante todo o dia, dissemos para os representantes dos bancos que não vamos aceitar nenhuma proposta de reajuste menor que a inflação. Pelo contrário, queremos aumento real de salários”, conta Suzineide

Na primeira proposta, os bancos queriam dar reajuste de 5,5%, com abono de R$ 2.500. Na segunda oferta, feita nesta terça, apresentaram correção de 7,5% aos salários, sem abono. E na quarta, houve avanço para 8,75%, também sem abono. “Mas é pouco. A inflação do período foi de 9,88%, ou seja, pela última proposta, teríamos perda de 1,03% em nosso poder de compra”, explica Suzi. A presidenta do Sindicato lembra que a categoria quer manter a política de aumento real que permeou em todas as campanhas desde 2004.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Greve dos bancários prossegue sem acordo e bancos fechados nesta quinta




          A greve
dos bancários continua nesta quinta-feira, mesmo após novos avanços na proposta
de acordo feita pelos bancos, durante mais uma rodada de negociação, realizada
na tarde desta quarta (21), em São Paulo. A proposta da Fenaban, no entanto,
ainda ficou aquém das expectativas dos bancários e o Comando Nacional da
categoria rejeitou, de imediato, a possibilidade de um acordo. As negociações
prosseguem nesta quinta-feira (22), às 13h (no horário do Recife).





Segundo
a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que representa Pernambuco no
Comando Nacional dos Bancários, a nova proposta da Fenaban prevê um reajuste de
8,75% para os salários, piso, PLR, vales e auxílios. Este índice ainda é muito
pequeno, está abaixo da inflação do período e representa perda de 1,03% para os
bancários, de acordo com Suzineide.





Depois
de um longo debate, a Fenaban destacou que as margens de negociação estão
estreitas, mas que vai consultar os bancos para continuar a rodada nesta
quinta, no 17º da greve. Graças à mobilização, os bancários, conseguiram
melhorar a proposta inicial de 5,5% de reajuste para 7,5% na negociação desta
terça e, agora, para 8,75%.





Durante
as negociações desta quarta, o Comando Nacional dos Bancários destacou para os
representantes da Fenaban que outros setores da economia brasileira, inclusive
prejudicados pela crise internacional, como químicos e metalúrgicos, estão
pagando aos seus trabalhadores reajuste que cobre a inflação. 

Greve dos bancários prossegue sem acordo e bancos fechados nesta quinta

          A greve dos bancários continua nesta quinta-feira, mesmo após novos avanços na proposta de acordo feita pelos bancos, durante mais uma rodada de negociação, realizada na tarde desta quarta (21), em São Paulo. A proposta da Fenaban, no entanto, ainda ficou aquém das expectativas dos bancários e o Comando Nacional da categoria rejeitou, de imediato, a possibilidade de um acordo. As negociações prosseguem nesta quinta-feira (22), às 13h (no horário do Recife).

Segundo a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que representa Pernambuco no Comando Nacional dos Bancários, a nova proposta da Fenaban prevê um reajuste de 8,75% para os salários, piso, PLR, vales e auxílios. Este índice ainda é muito pequeno, está abaixo da inflação do período e representa perda de 1,03% para os bancários, de acordo com Suzineide.

Depois de um longo debate, a Fenaban destacou que as margens de negociação estão estreitas, mas que vai consultar os bancos para continuar a rodada nesta quinta, no 17º da greve. Graças à mobilização, os bancários, conseguiram melhorar a proposta inicial de 5,5% de reajuste para 7,5% na negociação desta terça e, agora, para 8,75%.

Durante as negociações desta quarta, o Comando Nacional dos Bancários destacou para os representantes da Fenaban que outros setores da economia brasileira, inclusive prejudicados pela crise internacional, como químicos e metalúrgicos, estão pagando aos seus trabalhadores reajuste que cobre a inflação. 

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Bancários de Pernambuco entram em greve na próxima terça




       Os
bancários de Pernambuco rejeitaram a proposta de acordo feita pelos bancos e
vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira,
dia 6. A decisão foi tomada por unanimidade entre os 312 bancários que
participaram da assembleia realizada na noite desta quinta-feira, dia 1º.





A
presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, destacou que a greve, aprovada em
todo o país, deve começar muito forte. Suzi ressalta que a forte greve será uma
resposta a altura da provocação dos bancos, que em dois meses de negociação não
atenderam a nenhuma reivindicação da Campanha Nacional dos Bancários. “Os
bancos estão com nossa pauta desde o dia 11 de agosto. E só apresentaram
proposta no dia 25 de setembro. Mas nenhuma reivindicação foi atendida”, conta.





A
greve nacional dos bancários foi aprovada em assembleias realizadas em todo o
país. Nesta sexta-feira, dia 2, o Comando Nacional dos Bancários estará reunido
em São Paulo para debater as estratégias e os próximos passos da luta. Esta
é a data limite para os bancos alterarem a proposta, que além de ter perdas
salariais, sequer contempla reivindicações fundamentais como garantia para os
empregos, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais saúde, igualdade de
oportunidades, segurança nas agências bancárias.




No
dia 5, segunda-feira, serão realizadas novas assembleias organizativas para a
paralisação. Em Pernambuco, o encontro será às 19h, na sede do Sindicato (Av.
Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife).

Bancários de Pernambuco entram em greve na próxima terça

       Os bancários de Pernambuco rejeitaram a proposta de acordo feita pelos bancos e vão entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 6. A decisão foi tomada por unanimidade entre os 312 bancários que participaram da assembleia realizada na noite desta quinta-feira, dia 1º.

A presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues, destacou que a greve, aprovada em todo o país, deve começar muito forte. Suzi ressalta que a forte greve será uma resposta a altura da provocação dos bancos, que em dois meses de negociação não atenderam a nenhuma reivindicação da Campanha Nacional dos Bancários. “Os bancos estão com nossa pauta desde o dia 11 de agosto. E só apresentaram proposta no dia 25 de setembro. Mas nenhuma reivindicação foi atendida”, conta.

A greve nacional dos bancários foi aprovada em assembleias realizadas em todo o país. Nesta sexta-feira, dia 2, o Comando Nacional dos Bancários estará reunido em São Paulo para debater as estratégias e os próximos passos da luta. Esta é a data limite para os bancos alterarem a proposta, que além de ter perdas salariais, sequer contempla reivindicações fundamentais como garantia para os empregos, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais saúde, igualdade de oportunidades, segurança nas agências bancárias.

No dia 5, segunda-feira, serão realizadas novas assembleias organizativas para a paralisação. Em Pernambuco, o encontro será às 19h, na sede do Sindicato (Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife).