“Esse
é um cenário que preocupa, especificamente, com relação às festas juninas,
porque a gente não vai ter aquela exacerbação popular, onde celebramos as
nossas tradições, hábitos, costumes e consequentemente isso tem um impacto na
produção e sobretudo na distribuição e no consumo. Então, é uma perda estimada,
se pegarmos os dados de 2019, em torno de R$450 milhões que deixaram de
circular na economia durante o período”, destaca o economista Horácio Forte,
presidente da H. Forte Soluções Educacionais, associada à Fundação Dom Cabral.
“As
organizações precisam ter criatividade para procurar criar produtos e serviços
sazonais, desenvolver estratégias de promoções, fazendo alguns combos, usando a
criatividade, fazendo algo diferente para poder minimizar o impacto disso no
caixa das empresas. E sempre exaltando o que temos de bom, que são os hábitos,
os costumes, as tradições, para que esse elo não se perca”, ressalta o
economista.
De
acordo com dados da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o
impedimento da realização de festas também prejudicou a geração de empregos
durante o período junino em municípios pernambucanos. Antes da pandemia, cerca
de 12 mil postos de trabalho diretos e indiretos eram criados em Caruaru, a
maioria em virtude das comemorações do ‘Maior e Melhor São João do Mundo”, como
é chamado o evento junino na cidade.
“Precisamos ter uma vacinação em massa, garantindo algo em torno de 80% ou 90% da população brasileira vacinada, independentemente de faixa etária. A partir do momento que a população estiver mais segura em relação a isso, a gente vai se sentir estimulado a fazer uma das coisas que o Nordestino mais gosta, que é estar junto com a família, com os amigos e celebrar as conquistas”, complementa Horácio. Da Folhape
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