O
presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou nesta terça-feira (20), na sua
conta do Twitter, que o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), de 53
anos, vai assumir o Ministério da Saúde a partir de janeiro de 2019.
Ortopedista pediátrico, Mandetta não se candidatou à reeleição, portanto estará
sem mandato no próximo ano.
Ex-secretário
da Saúde de Campo Grande (MS) entre 2006 e 2010, no governo de André Pucinelli
(MDB), o futuro ministro responde a um inquérito aberto quando ele estava no
cargo. Ele é investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e caixa
dois na implementação de um sistema de prontuário eletrônico.
De
acordo com a proposta orçamentária do governo para 2019, Mandetta terá
disponíveis 128,19 bilhões de reais, o segundo maior orçamento da
administração federal, atrás apenas do Ministério do Desenvolvimento Social
(745 bilhões de reais), que cuida da Previdência.
Ele
será o terceiro nome indicado para um ministério com envolvimento em supostas irregularidades.
Além de Mandetta investigado por fraude em licitação, tem Onix Lorenzoni (Casa
Civil) citado em deleção premiada da JBS e admitiu ter recebido R$ 100.000
reais da empresa por meio de caixa dois em 2014; e a futura ministra da
Agricultura, Tereza Cristina, suspeita de parceria com a JBS que teria doado
recursos para sua campanha eleitoral.
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