O
pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou
que pretende reduzir o número de ministérios, de senadores e de deputados
federais. "Vou diminuir 10 ministérios, reduzir de 81 para 54 (o número de
senadores), mais de 120 deputados federais a menos. Não tem sentido ter 513 (deputados)",
disse em entrevista ao programa da jornalista Mariana Godoy, da
RedeTV, veiculada na noite da sexta-feira, 20. No programa, o tucano disse
ainda que essas reformas devem ser feitas no primeiro semestre do mandato.
As
declarações foram dadas na mesma semana em que Alckmin fechou um acordo com o
Centrão, bloco de partidos formado por DEM, PP, PR, PRB e SD, que têm 164
deputados e detêm 40% do tempo de TV no horário eleitoral gratuito.
O acordo foi criticado pela maior parte dos presidenciáveis. O programa da
Rede TV, porém, foi gravado antes do anúncio de apoio do Centrão ao tucano.
Alckmin afirmou
ainda que pretende simplificar o modelo tributário brasileiro e que o
futuro governo precisará aproveitar o capital político das urnas para
implementar no primeiro semestre do mandato uma grande agenda de reformas,
como a política, tributária e da Previdência.
"Quem
for eleito vai ter quase 60 milhões de votos. A força é muito grande. Tem que
aproveitar os primeiros seis meses para fazer todas reformas",
disse Alckmin, citando entre suas prioridades as reformas política, do
Estado.
A
respeito da reforma tributária, disse que a ideia é, em um segundo momento, até
reduzir os impostos. "Vamos simplificar a questão tributária. Cinco
impostos - IPI, ICMS, ISS, PIS e Cofins -, nós vamos substituir por um imposto
que é o IVA. No mundo inteiro esses cinco impostos são um só, que é o imposto
de valor agregado". Conteúdo Estadão
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