Nobel de Literatura em 2010,
Vargas Llosa foi muito mais do que um autor de best-sellers e romances
aclamados. Ele foi um cronista profundo da alma humana, um tradutor das
contradições sociais e políticas da América Latina. Sua escrita, sempre
carregada de coragem e lucidez, ultrapassou as páginas para tocar consciências,
incomodar estruturas e emocionar leitores de todas as idades.
Autor de clássicos como A
Cidade e os Cachorros, Conversa na Catedral e A Festa do Bode, Vargas Llosa
viveu com intensidade cada papel que assumiu: escritor, ensaísta, jornalista,
professor universitário e até político — chegou a disputar a presidência do
Peru em 1990. Mas foi na literatura que deixou seu legado mais duradouro, ao
iluminar com palavras os becos escuros da história e da condição humana.
O Peru perde um de seus
filhos mais ilustres. A América Latina perde um de seus narradores mais
sensíveis e ferozes. E o mundo, um pensador inquieto, que nunca se calou diante
das injustiças.
Hoje, o silêncio que paira
em Lima é também o silêncio de milhares de leitores espalhados pelo planeta.
Silêncio de respeito, de gratidão, de saudade. Mas não de esquecimento. Porque
escritores como Vargas Llosa não morrem: eles viram páginas eternas.
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