Profissionais da educação de Afogados da Ingazeira intensificam mobilização

              Profissionais da educação de Afogados da Ingazeira ampliaram a mobilização em resposta ao que consideram descumprimento de compromissos e ausência de respostas oficiais por parte da gestão municipal. Em nota encaminhada à categoria, o SINDUPROM-PE afirmou que nenhum direito da educação foi conquistado sem união, organização e planejamento coletivo.

Segundo o Sindicato, a realização da assembleia e do ato público tem caráter estratégico para reforçar a necessidade de respeito, transparência e valorização profissional. A entidade ressalta que uma mobilização estruturada envia um recado claro de que a categoria não aceitará retrocessos.

A convocação inclui professoras e professores ativos e aposentados, com o objetivo de fortalecer a pressão para que a gestão reconheça que a educação municipal tem voz e disposição para lutar por seus direitos. Para ampliar a visibilidade das pautas, o Sindicato divulgou um roteiro de ações que será desenvolvido ao longo dos próximos dias.

Entre 5 e 10 de dezembro, será realizada uma campanha virtual com publicações diárias explicando a pauta da assembleia, as irregularidades apontadas e a situação da carga horária de 37,5 horas/aula. Professores irão compartilhar os conteúdos nas redes sociais. Entrevistas também serão concedidas a blogs e rádios locais para detalhar as reivindicações e destacar a falta de diálogo da gestão.

O ato público está previsto para a quinta-feira, 11 de dezembro, em horário e local ainda a serem divulgados. A mobilização contará com faixas, carro de som, cartazes e falas organizadas, em uma demonstração de unidade e indignação.

Nos dias 9 e 10, o Sindicato publicará uma nota de protesto denunciando a sobrecarga docente, o descumprimento de acordos e a ausência de propostas concretas para solução da carga horária e do rateio. O documento será lido em carro de som pelas principais ruas da cidade e divulgado digitalmente.

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O SINDUPROM-PE informou ainda que, no dia 5 de dezembro, serão protocoladas denúncias no Ministério Público de Pernambuco e no CAOP Educação, em Recife, com assinatura da Coordenadora Geral e da assessoria jurídica. Um vídeo será divulgado no momento do protocolo.

A entidade conclui reforçando que a força da categoria está na sua unidade e que a mobilização organizada é o caminho mais eficaz para assegurar avanços na defesa dos direitos da educação municipal. Do blog da Juliana Lima 

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