terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Crise no SINTEMA: Disputa por Comissão Eleitoral gera tensão e incertezas no sindicato em Arcoverde

                O Sindicato dos Servidores da Administração Direta e Indireta de Arcoverde (SINTEMA) enfrenta uma forte crise interna após divergências envolvendo a condução do processo eleitoral da entidade. Uma assembleia realizada na segunda-feira (1º) decidiu destituir a Comissão Eleitoral vigente e nomear novos membros, decisão contestada por membros da Diretoria, que divulgaram nota denunciando irregularidades e invalidando o encontro.

Os membros da Diretoria do SINTEMA afirmam que a assembleia do dia 1º foi convocada de forma unilateral pelo presidente do sindicato, sem autorização da direção e sem divulgação oficial. Segundo o grupo, o encontro não alcançou ampla participação da categoria e teria reunido, em sua maioria, pessoas ligadas à gestão municipal.

Para a Diretoria, todos os atos da assembleia são nulos. Entre eles: tentativa de destituir a Comissão Eleitoral eleita em 29 de setembro; anulação de decisões já tomadas pela Comissão; tentativa de interromper o processo eleitoral em curso; criação de uma nova comissão eleitoral; tentativa de filiação do sindicato à CSB sem aprovação da categoria.

A Diretoria reafirma que a Comissão Eleitoral escolhida anteriormente permanece legítima e responsável pela condução das eleições.

Já a assembleia extraordinária realizada na CDL, com participação de representantes da CTB e CSB, decidiu substituir a Comissão Eleitoral alegando irregularidades no processo. Segundo os participantes, a antiga comissão aplicou critérios diferentes ao analisar situações semelhantes envolvendo as chapas inscritas.

A denúncia afirma que a “Chapa 2” foi mantida mesmo após ficar incompleta, enquanto a “Chapa 1”, em situação igual, foi impedida de concorrer. Para os presentes, houve descumprimento de princípios de isonomia e impessoalidade.

A assembleia também criticou a comissão por não convocar a categoria para deliberar sobre o impasse, o que, segundo o Estatuto, deveria ter ocorrido.

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As posições conflitantes criaram um cenário de insegurança sobre a validade das decisões e sobre quem deve conduzir o processo eleitoral. Os membros da Diretoria defende a manutenção da comissão eleita em setembro, enquanto a assembleia sustenta que agiu para garantir a legalidade e a continuidade do pleito.

Com o aumento da tensão interna, o caso pode acabar sendo judicializado, caso não haja consenso entre as partes.

Por ora, o SINTEMA segue dividido e sem definição clara sobre a condução das eleições. 

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