De acordo com a Secretaria
da Segurança Pública do Piauí, a investigação identificou uma rede complexa de empresas
de fachada, fundos de investimento e fintechs usada para lavagem de dinheiro,
fraudes no mercado de combustíveis e ocultação de patrimônio.
As apurações apontam ainda
para uma ligação direta entre empresários locais e operadores financeiros já
investigados na primeira fase da operação, que contou com a participação da Receita
Federal, Polícia Federal, Ministério Público de São Paulo e Polícia Militar
paulista.
Deflagrada originalmente em 28
de agosto, a Operação Carbono Oculto revelou um esquema nacional de lavagem de
dinheiro que teria movimentado R$ 52 bilhões. A estrutura financeira envolvia 40
fundos de investimento e atingiu inclusive instituições localizadas na Avenida
Faria Lima, em São Paulo — um dos principais centros financeiros do país.
A principal instituição de
pagamentos investigada é o BK Bank, que teria registrado R$ 17,7 bilhões em
transações suspeitas. Segundo as autoridades, cerca de 80% dessas movimentações
estariam diretamente ligadas ao PCC.
Com a nova fase da operação no Piauí, os investigadores esperam identificar os elos regionais da organização criminosa e ampliar o rastreamento dos recursos aplicados em empresas de fachada no setor de combustíveis.
👉 Acompanhe mais notícias e curta nossas redes sociais:


Nenhum comentário:
Postar um comentário