quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Polícia Civil do Piauí deflagra nova fase da Operação Carbono Oculto e investiga infiltração do PCC no setor de combustíveis

                A Polícia Civil do Piauí deflagrou, nesta quarta-feira (5), uma operação para desarticular a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis do Estado. A ação, batizada de Operação Carbono Oculto 86, é um desdobramento da Operação Carbono Oculto, considerada a maior já realizada no país contra a atuação do crime organizado na economia formal.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Piauí, a investigação identificou uma rede complexa de empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs usada para lavagem de dinheiro, fraudes no mercado de combustíveis e ocultação de patrimônio.

As apurações apontam ainda para uma ligação direta entre empresários locais e operadores financeiros já investigados na primeira fase da operação, que contou com a participação da Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público de São Paulo e Polícia Militar paulista.

Deflagrada originalmente em 28 de agosto, a Operação Carbono Oculto revelou um esquema nacional de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 52 bilhões. A estrutura financeira envolvia 40 fundos de investimento e atingiu inclusive instituições localizadas na Avenida Faria Lima, em São Paulo — um dos principais centros financeiros do país.

A principal instituição de pagamentos investigada é o BK Bank, que teria registrado R$ 17,7 bilhões em transações suspeitas. Segundo as autoridades, cerca de 80% dessas movimentações estariam diretamente ligadas ao PCC.

Com a nova fase da operação no Piauí, os investigadores esperam identificar os elos regionais da organização criminosa e ampliar o rastreamento dos recursos aplicados em empresas de fachada no setor de combustíveis. 

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