Ramagem viajou de avião até Boa Vista (RR) em setembro —
justamente no mês em que a 1ª Turma do STF julgou o núcleo central da trama
golpista — e, de lá, seguiu de carro rumo à fronteira. A PF apura se a rota de
saída ocorreu pela Venezuela ou pela Guiana, utilizando um veículo alugado na
capital de Roraima.
A decisão de Moraes já
estava em vigência quando o PSOL apresentou, na quarta-feira (19), um pedido
formal para a prisão do parlamentar. O ministro, no entanto, já havia
determinado sua detenção por entender que Ramagem descumpriu restrições fixadas
pelo STF, entre elas a proibição de deixar o país e a obrigação de entregar o
passaporte.
Condenado a 16 anos, 1 mês e
15 dias de prisão, Ramagem foi responsabilizado pelos crimes de organização
criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
O processo se encontra atualmente na fase de recursos, e o primeiro embargo
apresentado pela defesa foi rejeitado pela Corte. Uma vez superada essa etapa,
a pena poderá ser executada.
A PF segue investigando a
rota da fuga e possíveis apoiadores que tenham auxiliado o deputado a
atravessar a fronteira.
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