O início de sua gestão já
ocorre sob forte atenção pública: um ex-missionário da Igreja Batista de
Arcoverde é suspeito de assédio sexual, caso que tem gerado grande repercussão
na cidade e nas redes sociais. A delegada confirmou que o tema do abuso sexual
contra mulheres e crianãs está entre as prioridades imediatas.
Na entrevista, Klívia
reafirmou o compromisso de fortalecer o acolhimento às vítimas e intensificar
as investigações, especialmente em crimes sexuais, cuja incidência tem
aumentado na região.
Segundo ela, a Delegacia da
Mulher está preparada para atender denúncias com sigilo e sensibilidade.
“É fundamental que a
população denuncie. Violência doméstica, violência sexual e qualquer crime
contra crianças ou mulheres precisam ser comunicados rapidamente. Temos uma
equipe capacitada e dedicada para proteger as vítimas e responsabilizar os
autores”, afirmou.
A reportagem também
ressaltou a repercussão positiva de sua chegada, lembrando que muitos moradores
aguardam avanços em casos pendentes. Entre as iniciativas já planejadas, está a
divulgação da imagem de um suspeito foragido, estratégia que, segundo Klívia,
vai ajudar na busca e prisão do investigado.
A nova titular agradeceu o
apoio recebido de sua equipe anterior no Sertão e disse estar pronta para os
desafios de Arcoverde:
“Assumo essa missão
com respeito e determinação. Nossa prioridade é garantir proteção e justiça,
especialmente nos casos mais graves. Estamos aqui para dar respostas à
população.”
Questionado pela reportagem,
o presidente da Primeira Igreja Batista de Arcoverde, pastor Carlos Alberto,
afirmou que não comentaria o assunto, reforçando apenas que o caso está sob
investigação da Delegacia da Mulher.
Ainda segundo novas denúncias, o suspeito seria reincidente. Natural do Rio de Janeiro, ele teria passado antes por congregações em Manari e Angelim, onde também teria sido afastado após assediar jovens. Fontes relatam que, em Manari, era líder de jovens e teve os estudos de seminário custeados pelos fiéis, mas foi expulso após assediar três adolescentes. Em Angelim, teria trocado nudes e cometido outras condutas impróprias com outra jovem, sendo novamente afastado. Em 2022, ele chegou à Primeira Igreja Batista de Arcoverde trazido pelo pastor presidente, que, segundo denúncia de uma fonte, já conhecia seu histórico, mas não teria informado a liderança ou a comunidade. O caso segue em investigação pela Delegacia da Mulher de Arcoverde.
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