sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Indicação de Jorge Messias ao STF pode marcar retorno histórico de Pernambuco à Suprema Corte após 62 anos

              A indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) pode representar um marco histórico para Pernambuco. Caso seja aprovado pelo Senado, o estado voltará a ter um ministro na Suprema Corte após 62 anos — intervalo que reforça o simbolismo da escolha anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Pernambuco já teve 11 ministros ao longo da história do STF, sendo o último Barros Barreto, nomeado por Getúlio Vargas em 1939, durante o Estado Novo. Barreto permaneceu no tribunal até 1963, somando 24 anos de atuação. A possível aprovação de Messias, de 45 anos, abriria a perspectiva de um mandato ainda mais longevo, já que ele poderá permanecer no cargo até 2055, quando completará a idade constitucional para a aposentadoria compulsória.

Formado pela tradicional Faculdade de Direito do Recife (UFPE), Messias integra a linhagem de juristas produzidos pela instituição, que já formou 40 ministros do STF — um número que reforça sua relevância nacional. O mais recente deles foi o paraibano Rafael Mayer, aposentado em 1989.

Atualmente, seis Estados e o Distrito Federal jamais tiveram representantes no Supremo: Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do próprio DF. Já os estados com maior número histórico de ministros são Rio de Janeiro (33), Minas Gerais (30), São Paulo (26), Rio Grande do Sul (18), Bahia (14) e, em seguida, Pernambuco (11).

A indicação de Jorge Messias reacende o debate sobre a representatividade regional no STF e reforça o peso político e jurídico de Pernambuco na formação do pensamento constitucional brasileiro. 

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