Pernambuco já teve 11
ministros ao longo da história do STF, sendo o último Barros Barreto, nomeado
por Getúlio Vargas em 1939, durante o Estado Novo. Barreto permaneceu no
tribunal até 1963, somando 24 anos de atuação. A possível aprovação de Messias,
de 45 anos, abriria a perspectiva de um mandato ainda mais longevo, já que ele
poderá permanecer no cargo até 2055, quando completará a idade constitucional
para a aposentadoria compulsória.
Formado pela tradicional
Faculdade de Direito do Recife (UFPE), Messias integra a linhagem de juristas
produzidos pela instituição, que já formou 40 ministros do STF — um número que
reforça sua relevância nacional. O mais recente deles foi o paraibano Rafael
Mayer, aposentado em 1989.
Atualmente, seis Estados e o
Distrito Federal jamais tiveram representantes no Supremo: Acre, Amapá, Mato
Grosso do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins, além do próprio DF. Já os estados
com maior número histórico de ministros são Rio de Janeiro (33), Minas Gerais
(30), São Paulo (26), Rio Grande do Sul (18), Bahia (14) e, em seguida,
Pernambuco (11).
A indicação de Jorge Messias reacende o debate sobre a representatividade regional no STF e reforça o peso político e jurídico de Pernambuco na formação do pensamento constitucional brasileiro.
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