Segundo informações, Simone trabalhava para Maria Netania Vieira Dias, uma das
investigadas presas durante a Operação Alvitre, deflagrada pela Polícia Civil
no início de outubro. A operação revelou um suposto esquema de corrupção
envolvendo servidores, advogados e empresas privadas.
Horas antes de ser morta, a
professora compareceu à Delegacia de Porto de Galinhas, por volta das 12h40,
acompanhada de um advogado, para prestar esclarecimentos sobre o caso. Ela, no
entanto, não chegou a ser ouvida, pois outra oitiva estava em andamento. O
depoimento foi remarcado para esta quarta-feira (29).
Simone deixou a delegacia às
13h. Cerca de três horas depois, às 15h55, policiais militares foram acionados
após moradores ouvirem disparos na Rua Ana Maria Dourado, no Centro de Ipojuca.
A professora foi encontrada sem vida no quintal da casa onde morava com os pais.
Simone lecionava na Faculdade
Novo Horizonte, instituição citada na investigação por supostamente estar entre
as empresas usadas pelo grupo criminoso para movimentar os recursos públicos
desviados.
A Operação Alvitre cumpriu,
no início do mês, 21 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva.
Três mulheres foram presas, incluindo duas advogadas. Quatro homens continuam
foragidos.
O grupo é investigado pelos crimes de corrupção passiva, peculato, falsidade documental e lavagem de dinheiro. A motivação do crime e possíveis conexões com o esquema investigado seguem sendo apuradas pela Polícia Civil.
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