A notícia provocou forte
reação entre moradores, lideranças políticas e entidades civis, que consideram
a medida um retrocesso para os cidadãos pedrenses. O temor é de que o
encerramento das atividades obrigue os eleitores a se deslocarem até Arcoverde
para serviços como emissão de título, transferência e regularização eleitoral,
dificultando o acesso principalmente para a população rural.
Em protesto, um ato público
foi realizado na quarta-feira (29), em frente ao Fórum Arthur Tenório Lima,
reunindo centenas de pessoas com faixas e cartazes e o lema: “Não aceitaremos
esse retrocesso em nossa cidade.”
O prefeito Júnior Vaz
participou da mobilização e afirmou que o município não aceitará a decisão de
forma passiva.
“Nós recebemos essa
notícia no dia que estava sendo votado, então não pudemos fazer nada naquele
momento. Mas se eles achavam que nós íamos ficar calados, rasgaram a boca,
porque nós vamos pra cima”, declarou o gestor.
O prefeito informou ainda
que busca apoio político em Brasília para reverter a decisão.
“Nós vamos atrás do
senador Humberto Costa. Falei com o deputado federal Clodoaldo Magalhães e está
sendo marcada uma audiência com a Ministra, presidente do TSE. Nós vamos à
Brasília. Queremos a Justiça Eleitoral funcionando na Pedra, atendendo
agricultores, donas de casa e jovens que precisam tirar o primeiro título”,
reforçou.
Segundo o morador João
Batista, essa não é a primeira vez que o município enfrenta o risco de perder
sua zona eleitoral.
“Em 2018, o TRE-PE chegou a cogitar a desinstalação, mas recuou após justificativas técnicas mostrarem a importância do cartório para o município”, lembrou. Até o momento, o TRE-PE não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
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