De acordo com informações
obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, a investigação da PF mira, entre
outros pontos, a participação da filha de um ministro do STJ em um esquema cujo
núcleo central seria ocupado pela empresa Fource e seus sócios, Haroldo Augusto
Filho e Valdoir Slapak.
Segundo relatório parcial da
PF, Haroldo teria “influência direta” em gabinetes do STJ e mantém
relacionamentos pessoais com advogados que atuam na Corte, incluindo Catarina
Buzzi, filha do ministro Marco Buzzi.
A defesa de Catarina afirmou
que a associação de seu nome ao caso é “descabida e maliciosa”. Segundo a nota,
a advogada “nunca atuou em qualquer processo da Fource, dos proprietários da
empresa ou de Andreson de Oliveira”, apenas alugando três salas da empresa em
Brasília, o que não caracteriza crime. A defesa também reforçou que Catarina
Buzzi “não é alvo de investigação oficiada pelo STF”.
A Fource, por sua vez,
contestou as conclusões do relatório da PF, alegando que o documento “ignora a
ausência de irregularidades efetivas” e se baseia em “mensagens
descontextualizadas e opiniões isoladas de um delegado, sem fundamento técnico
ou jurídico”. A empresa denunciou um suposto “cenário de denuncismo e de
ilações infundadas” e questionou a legitimidade de quem estaria promovendo
ataques contra sua atuação.
Até o momento, não houve posicionamento oficial do ministro Marco Buzzi sobre o aprofundamento do inquérito, e a investigação segue sob sigilo no STF.
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