Danilo e Edson foram
candidatos na última eleição municipal, recebendo aproximadamente dez mil votos,
mas ficaram em segundo lugar, perdendo para Sandrinho Palmeira, reeleito para o
segundo mandato à frente da Prefeitura do município do Sertão do Pajeú.
Em nota divulgada à
imprensa, os políticos afirmaram que a decisão foi motivada pela coerência com
sua trajetória política e história de vida, além de reivindicar melhores
condições de trabalho e atenção ao desenvolvimento da cidade. “Em razão
disso, resolvemos que, para manter a unidade do nosso grupo político e garantir
a dignidade de tratamento que o povo afogadense deve ter, o melhor caminho
seria o nosso desligamento dos cargos. Reforçamos que a política é feita de
gestos, de confiança e respeito mútuo”, afirmaram.
Nos últimos dias, a ausência
de Danilo e Edson nas agendas da governadora no Sertão do Pajeú já vinha sendo
percebida, e as tensões com o Palácio ficaram evidentes na última entrevista de
Danilo Simões ao jornalista Nill Júnior, quando afirmou que não aceitaria tratamento
secundário em relação ao município.
Apesar do desligamento, os
ex-assessores reafirmaram o compromisso de continuar defendendo os interesses
de Afogados da Ingazeira, atuando de forma independente e mantendo o papel oposicionista
ao governo municipal, apoiado pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), que
deve enfrentar Raquel Lyra na disputa pelo governo do estado em 2026.
O episódio evidencia tensões internas no grupo político da governadora, especialmente no Sertão do Pajeú, e sinaliza que as articulações para a eleição estadual do próximo ano já começam a moldar alianças e divergências regionais.
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